O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, afirmou que vai trabalhar pela anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para que ele possa concorrer ao cargo de Presidência da República em 2026, em entrevista à GloboNews nesta segunda-feira, 28. "O que eu vou pedir para o Arthur (Lira, presidente da Câmara dos Deputados) hoje? Para ele tocar o processo da anistia que está na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania)", disse.
Segundo o ex-deputado, Bolsonaro é o maior cabo eleitoral da extrema-direita e Lira vai tentar "falar logo" com o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
"Se ele não conseguir, eu até tive uma ideia hoje: Arthur, conversa com o Supremo. Vê se não dá para abaixar a pena desse pessoal de 17 anos, que é tudo gente que estava com pedaço de pau, não era assaltante", continuou o ex-deputado sobre os golpistas de 8 de janeiro. "Pena de 17 anos é muito e tem muita gente presa ainda."
O presidente também defendeu que é preciso "habilidade" para que o PL se aproxime de outros partidos, para que expanda suas alianças para além da extrema-direita em meio à postura errática de Bolsonaro. "Há gente no PSB que defende nossas pautas. Muita gente do PT no Nordeste defende nossas pautas", afirmou.
Questionado se Gilberto Kassab, secretário de Governo e Relações Institucionais na gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) e presidente do PSD, que foi o partido que mais elegeu prefeituras, estaria mais feliz que ele, Valdemar da Costa Neto respondeu que o adversário elegeu mais prefeituras, mas vai governar menos pessoas que o PL. "Eles fizeram muitas prefeituras pequenas. ... Kassab quis ter o maior número de prefeitos para ter força com Lula (PT) e Tarcísio", disse.
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