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Trump se reúne com Lula, diz que pode avançar rápido sobre rever tarifaço e fala em acordos

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Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos Estados Unidos, Donald Trump, se reuniram neste domingo, dia 26, na Malásia, para discutir a crise política entre os governos e o tarifaço sobre as exportações brasileiras.

O encontro começou às 15h30, horário local, no Centro de Convenções de Kuala Lumpur (KLCC). Os dois governos confirmaram a realização da conversa, em paralelo à Cúpula de Líderes da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático).

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Questionado no início se poderia rever o tarifaço sobre o Brasil ainda neste domingo, Trump disse que estavam abertos a "avançar rápido" nesta discussão.

Trump negou que sejam injustas as razões para aplicar o tarifaço ao Brasil, como defende o governo brasileiro. "Não, acho que tudo é justo. Temos muito respeito pelo seu presidente e pelo Brasil. Provavelmente faremos alguns acordos", respondeu Trump. "Eles podem oferecer muita coisa, e nós podemos oferecer muita coisa"

"É uma grande honra estar com o presidente do Brasil. É um país grande e bonito e vai muito bem. Acho que seremos capazes de fazer alguns bons acordos para os dois países. Vou deixar isso para Jamieson, Scott e Marco", disse Trump. "Vamos acabar tendo uma relação muito boa, sempre tivemos."

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Trump desconversou quando questionado sobre quais eram as condições que o fariam reduzir as tarifas ao Brasil: "Vamos discutir por um tempo e provavelmente chegaremos a uma conclusão muito rapidamente".

Ele negou ter interesse em falar sobre a crise na Venezuela, a não ser que Lula desejasse pautar o asssunto. Questionado sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro, Trump afirmou apenas que "sempre gostou dele" e que se entristeceu com a condenação por golpe de Estado.

"Eu sempre gostei dele, fiquei muito mal com o que aconteceu com ele", respondeu o americano, sem dizer se desejava tratar do tema.

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O Estadão quesitonou se Trump estava preocupado a relação privilegiada do Brasil com a China, principal parceiro comercial do País e rival dos EUA, mas Trump disse apenas que vai se reunir com a China depois.

"Acho que teremos um acordo com a China. Vou me reunir com o presidente Xi na Coreia do Sul. Eles querem fazer um acordo e nós queremos fazer um acordo. Vamos nos encontrar depois na China e nos EUA em Mar-a-Lago, Palm Beach. Tivemos muitas conversas antes de nos reunir, tivemos conversas com o Brasil. Acho que terminaremos com um bom acordo para os dois países, com a China isso vai acontecer. As pessoas parecem estar muito interessadas na China, acho que teremos uma reunião muito justa com a China."

Lula afirmou que tinha uma pauta por escrito para entregar a Trump. Ele mostrou a pasta e disse que deixaria a cópia com o americano.

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A conversa com jornalistas ocorreu antes de a discussão entre eles começar. Aparentemente desconfortável com a situação, o petista pediu que a imprensa fosse retirada da sala, para que não perdessem tempo de negociação. Trump concordou e reclamou que as perguntas estavam entendiantes.

"A imprensa vai ter boas notícias assim que acabar a reunião. Antes, são só suposições. O Brasil tem interesse em ter uma relação extraordinária com os EUA, como temos há 201 anos. Não há nenhuma razão para desavença entre Brasil e EUA", afirmou o petista. "Quando dois presidentes sentam na mesa, cada um coloca os seus problemas, a tendência natural é encaminhar para um acordo. Antes de vir aqui eu disse que estava muito otimista com a possibilidade para avançarmos para ter uma relação mais civilizada com os EUA e pretendemos manter."

Em princípio, participariam da reunião apenas Lula e Trump e assessores diretos, além de intérpretes. Após o fim do encontro, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, deverá se pronunciar a respeito da conversa, conforme o Palácio do Planalto.

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Na sala 410, Trump estava acompanhado de Marco Rubio (secretário de Estado), Scott Bessent (secretário do Tesouro) e Jamieson Greer (USTR). Com Lula, participaram o ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores), o embaixador Audo Faleiro (Assessoria Especial) e o secretário-executivo Márcio Elias Rosa (MDIC).

Antes da conversa, Trump chegou a dizer que poderia baixar o tarifaço de 50% sobre a pauta de exportações brasileira, sob certas condições. Lula disse que um acordo amplo talvez não fosse atingido agora.

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