O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, afirmou nesta sexta-feira, 15, que a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza é um plano estendido de desenvolvimento e integração econômica, que tem como diferencial a constituição de planos nacionais de países comprometidos em reduzir a miséria, e não apenas iniciativas localizadas ou pontuais. Além disso, as discussões em torno do tema tiveram como base ações que já deram certo em países como Brasil, Uruguai e Bangladesh, por exemplo.
"O G20 inova porque traz um verdadeiro plano de desenvolvimento, onde o social se integra com o econômico. A integração socioeconômica dos mais pobres é a verdadeira solução para a fome e a pobreza", defendeu Wellington Dias, em entrevista a jornalistas durante o G20 Social, no Rio de Janeiro. "Não se trata só de levar comida. É claro que você tem ali que trabalhar um mapa da fome, no mapa da pobreza."
Segundo o ministro, todas as adesões de países e organismos internacionais serão anunciadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que atualmente ocupa a presidência do G20, durante a reunião da cúpula de líderes, nos dias 18 e 19, no Rio.
Segundo Dias, são esperadas novas revelações das adesões dos países no lançamento da Aliança, mas também nos meses seguintes, tanto em 2024 quanto em 2025. Questionado sobre as adesões de países como Estados Unidos e Argentina, o ministro disse que o atual presidente norte-americano Joe Biden anunciará a adesão dos Estados Unidos à Aliança, e que espera uma continuidade a partir da posse de Donald Trump, uma vez que o combate à fome foi tema da campanha do republicano.
"Historicamente, os Estados Unidos têm participado, assim como a Argentina e outros países participam, do esforço para de um lado alcançar pessoas em insegurança alimentar dentro de seus países, do outro lado também para a erradicação da pobreza", disse Dias.
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