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Tabata nega ter 'empurrado' Datena para o PSDB e diz que jornalista é 'grandinho'

A deputada Tabata Amaral (PSB), pré-candidata a prefeita de São Paulo, disse que não forçou José Luiz Datena a trocar o PSB pelo PSDB em uma articulação para ser o vice dela na eleição. O apresentador trocou de partido como ela queria, mas não cumpriu o d

Pedro Augusto Figueiredo e Bianca Gomes (via Agência Estado)

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Escrito por Pedro Augusto Figueiredo e Bianca Gomes (via Agência Estado)
Publicado em 19.07.2024, 12:14:00 Editado em 19.07.2024, 14:26:45
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A deputada Tabata Amaral (PSB), pré-candidata a prefeita de São Paulo, disse que não forçou José Luiz Datena a trocar o PSB pelo PSDB em uma articulação para ser o vice dela na eleição. O apresentador trocou de partido como ela queria, mas não cumpriu o desenho inicial e aceitou ser pré-candidato tucano à Prefeitura da capital paulista.

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"Eu vi a fala do Datena e achei engraçada porque ele é bem grandinho para ser empurrado ou colocado no colo de alguém. Ele pode responder pelas próprias escolhas", afirmou Tabata nesta sexta-feira, 19, em sabatina promovida pelo portal UOL.

Datena negou no início da semana ter traído a deputada e afirmou que foi ela quem pediu para que ele se filiasse ao PSDB. "Ela insistiu, eu fui para o PSDB. Se o PSDB me convidou para ser prefeito, o problema é entre ela e o PSDB", declarou o apresentador, que ainda acrescentou. "Foi a Tabata que me jogou no colo do PSDB, e não o contrário."

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Tabata ainda evita classificar o movimento do ex-aliado como traição e afirma que vai esperar até o dia 27 de julho para que o PSDB honre o acordo feito com ela e indique o vice. Além de Datena, ela citou como possíveis companheiros de chapa os tucanos José Aníbal, Mário Covas Neto e Ricardo Tripoli. "A gente mantém nossa palavra e não volta atrás. Eles PSDB é que têm que explicar por que recuaram e se vão continuar recuando", declarou, acrescentando que sua candidatura não depende do apoio do PSDB.

Diante da aliança cada vez mais improvável, o PSB passou a considerar a formação de uma chapa pura, conforme mostrado pelo Estadão. Entre os nomes cotados para a solução "caseira" estão Lu Alckmin, esposa do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), Lúcia França (PSB), esposa de Márcio França (PSB), ministro do Empreendedorismo, e o ex-deputado federal Luciano Pesaro (PSB), também ligado a Alckmin e que já participa da elaboração do plano de governo.

Tabata elogiou os companheiros de partido, mas disse que não vai adiantar o debate sobre chapa pura neste momento. Ela reafirmou ser a única pré-candidata à prefeitura de São Paulo, entre homens e mulheres, capaz de dialogar tanto com o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos) quanto com o presidente Lula (PT). "Essa é uma coisa que eu sei fazer muito bem: desmontar palanque, colocar de lado as diferenças e focar no que importa", disse ela.

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