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Suspeitos de mandar matar Marielle chegam a Brasília e vão para presídio federal

O deputado federal Chiquinho Brazão, o conselheiro Domingos Brazão, do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, chegaram a Brasília na tarde deste domingo, 24. Presos com "autores intel

Redação, O Estado de S. Paulo (via Agência Estado)

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Escrito por Redação, O Estado de S. Paulo (via Agência Estado)
Publicado em 24.03.2024, 17:15:00 Editado em 24.03.2024, 17:20:28
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O deputado federal Chiquinho Brazão, o conselheiro Domingos Brazão, do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, chegaram a Brasília na tarde deste domingo, 24. Presos com "autores intelectuais" do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, os três vão ser encaminhados para o presídio federal da capital.

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Os irmãos Brazão e o delegado ficarão celas individuais. Eles passaram por audiência de custódia na Superintendência da Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro e deixaram a capital fluminense por volta das 14h30. A chegada a Brasília ocorreu às 15h50.

O advogado Ubiratan Guedes, que representa Domingos, e o advogado Alexandre Dumans, que representa Barbosa, negam a participação deles no assassinato da vereadora. A defesa de Chiquinho Brazão foi procurada neste domingo, mas não se manifestou. No último dia 20, em nota, ele se disse "surpreendido por especulações que buscam lhe envolver no crime".

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As prisões integram a Operação Murder Inc, que também vasculhou 12 endereços do Rio de Janeiro, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A decisão dele passará por votação da Primeira Turma da Corte em sessão virtual que será realizada entre a 0h e 23h59m de segunda-feira, 25. Moraes também retirou o sigilo da decisão, do parecer da PGR e do relatório final da PF. Os documentos foram disponibilizados pela PF.

Segundo o ex-policial militar Ronnie Lessa, autor das mortes e delator, Marielle estava "atrapalhando os interesses dos irmãos, em especial, sua atuação junto a comunidades em Jacarepaguá, em sua maioria dominadas por milícias, onde se concentra relevante parcela da base eleitoral" da família Brazão. A vereadora teria pedido para a população não aderir a novos loteamentos situados em áreas de milícia.

"Os elementos apresentados pelo discurso do colaborador podem ser sintetizados em duas questões primordiais: a suposta animosidade dos Brazão com integrantes do PSOL, apontada por conta de levantamentos de políticos da legenda que teriam sido solicitados no interesse dos Irmãos, e a atuação de Marielle Franco junto a moradores de comunidades dominadas por milícias, notadamente no tocante à exploração da terra e aos loteamentos ilegais", diz a Polícia Federal.

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