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STF libera 102 presos em Brasília; apucaranenses continuam na prisão

Advogado acredita que ainda na tarde desta terça-feira, presos de Apucarana e Arapongas podem ganhar liberdade

Pepita Ortega (via Agência Estado)

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Os investigados poderão deixar o sistema carcerário do Distrito Federal com o uso de tornozeleira eletrônica
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Os investigados poderão deixar o sistema carcerário do Distrito Federal com o uso de tornozeleira eletrônica
Escrito por Pepita Ortega (via Agência Estado)
Publicado em 28.02.2023, 10:40:00 Editado em 28.02.2023, 12:23:22
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou nesta segunda-feira, 27 a soltura de 102 presos durante os atos golpistas do dia 8 de janeiro, quando radicais invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes. Os investigados poderão deixar o sistema carcerário do Distrito Federal e retornar a seus Estados de origem - ao todo 14 - para o cumprimento de medidas cautelares alternativas, inclusive com o uso de tornozeleira eletrônica.

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De acordo com o advogado Luiz Fernando Vilasboas, que representa presos de Apucarana, Arapongas e outras cidades da região, estes clientes ainda não foram liberados.

"Até ontem a noite eles não constavam na lista, acredito que hoje teremos uma nova lista. Eles estão seguindo um padrão", disse o defensor.

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- LEIA MAIS: Um mês presos em Brasília, apucaranenses reclamam de comida na cadeia

As decisões foram proferidas no bojo do processo em que foram determinadas as prisões preventivas de investigados pela ofensiva antidemocrática que deixou um rastro de destruição no Congresso, Planalto e Supremo. Após a análise das prisões em flagrante, 942 investigados foram colocados regime de prisão que não tem data para acabar. O processo tramita em sigilo na Corte máxima.

Foram abarcados pelas decisões de Alexandre investigados de São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais, Mato Grosso, Tocantins, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará, Rio de Janeiro, Pará, Alagoas, Pernambuco e Espírito Santo. Eles terão 24 horas para se apresentar ao juízo da comarca onde moram, devendo passar pelo mesmo procedimento todas as segundas-feiras.

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As medidas cautelares alternativas à prisão impostas aos investigados libertos incluem a proibição de deixar o local onde moram, assim como o recolhimento domiciliar, durante a noite e aos fins de semana, com o uso de tornozeleira eletrônica. Eles não podem usar as redes sociais nem se comunicar com outros envolvidos nos atos golpistas.

Os beneficiados pelas decisões de Alexandre de Moraes também tiveram seus passaportes cancelados e ainda devem entregar os respectivos documentos à Justiça. Além disso, foram suspensos eventuais documentos de porte de arma de fogo e Certificados de Registro de colecionador, atirador ou caçador (CAC).

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