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Software gratuito emperra por falta de leis municipais

O levantamento sobre o cumprimento da Lei de Acesso à Informação (LAI) feito pelo jornal O Estado de S. Paulo nas prefeituras de São Paulo encontrou várias cidades que usam os mesmos softwares para oferecer o serviço. Algumas soluções tecnológicas são cus

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.11.2020, 12:58:00 Editado em 23.11.2020, 13:02:43
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O levantamento sobre o cumprimento da Lei de Acesso à Informação (LAI) feito pelo jornal O Estado de S. Paulo nas prefeituras de São Paulo encontrou várias cidades que usam os mesmos softwares para oferecer o serviço. Algumas soluções tecnológicas são customizadas, mas é possível achar modelos padronizados, inclusive com erros nos códigos, sem adaptações, fazendo os pedidos de uma cidade serem encaminhados para outra.

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"Há um mercado explorando essa falta de organização das prefeituras e a maioria usa sistemas muitos ruins. Além de não garantir o direito do cidadão, ainda tem a exploração econômica da falta de transparência", disse Fernanda Campagnucci, diretora executiva da Open Knowledge Brasil (OKBR).

Alguns sistemas custam menos de R$ 1 mil por mês e outros podem chegar à casa de R$ 100 mil, dependendo das especificações definidas pelos gestores locais.

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Neste ano, a Controladoria-Geral da União (CGU) desenvolveu um módulo do sistema Fala.BR, que pode ser usado gratuitamente por prefeituras. Segundo Adenísio Alvaro Oliveira de Souza, que coordena a área de Cooperação Federativa e Controle Social na CGU, nenhuma prefeitura paulista aderiu ao Fala.BR para a LAI.

Um dos motivos é a necessidade de regulamentação da LAI por lei municipal. O programa Fala.BR exige uma instância recursal, para avaliar casos de pedidos negados ou considerados incompletos. Quando a LAI foi criada, em 2011, não ficaram estabelecidos detalhes, como qual órgão deve receber os recursos na esfera local.

Em tese, deveria ser a controladoria municipal - órgão que, de acordo com a Constituição de 1988, toda prefeitura deveria ter, mas que nem todas criaram. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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