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Simone Tebet diz não ter cargos ou emendas extras a oferecer

Simone Tebet (MDB-MS), que disputa a presidência do Senado Federal, iniciou seu discurso, falando em gratidão e agradecendo amigos e companheiros de seu partido, o MDB, e de outros, como PSDB, nessa corrida. Ela citou também os senadores Major Olimpio (PS

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.02.2021, 17:42:00 Editado em 01.02.2021, 17:48:16
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Simone Tebet (MDB-MS), que disputa a presidência do Senado Federal, iniciou seu discurso, falando em gratidão e agradecendo amigos e companheiros de seu partido, o MDB, e de outros, como PSDB, nessa corrida. Ela citou também os senadores Major Olimpio (PSL-SP) e Jorge Kajuru (Cidadania -GO), que retiraram suas candidaturas.

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Citando os versos de Fernando Pessoa "navegar é preciso, viver não é preciso", ela disse que ele forjou navegantes e desbravadores em todas as partes do planeta.

Segundo a senadora, o viver que se acovarda e que se intimida não é preciso. "O que se curva e coloca interesses pessoais à frente da vida de 210 milhões de brasileiros, esse não é preciso", emendou.

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Ela citou o pai, o ex-senador Ramez Tebet, já falecido, dizendo que ele ainda a guia. "Neste momento de graves temores e incertezas, é importante lembrar que o mar da política brasileira parece mais distanciar do que unir os brasileiros. É tempo de constante vigilância. A pandemia nos separou e vivemos uma crise social e política. Tempestades nos aguardam, juntando desemprego, desindustrialização e fuga de cérebros que têm potencial para transformar em uma das maiores de nossa história."

Simone Tebet disse que a pandemia os leva a rever as equações políticas e destacou a vacina, uma luz para combater o vírus. Ela disse que sua candidatura é para mudar o atual cenário, sem as barganhas políticas.

Sem citar o governo Bolsonaro, ela disse que não oferece nem ribalta, nem pompa nem circunstância, e que não tem cargos, emendas extras e nem recursos para oferecer, mas tem o trabalho e apoios legítimo da sociedade para mudar essa Casa Legislativa. "A omissão movida por desejos inconfessáveis e por interesses não republicanos não podem romper nosso túnel do tempo", emendou.

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Citando 27 milhões de brasileiros que estão na linha extrema da pobreza, disse que a miserabilidade chegou a tal ponto que é preciso ação. "Se independência era necessário antes, agora se torna crucial", argumentou, defendendo crescimento econômico, mas com distribuição de renda.

Tebet disse que é a primeira mulher a se candidatar a tal posto. E defendeu o avanço das pautas femininas. Segundo ela, um de seus principais compromissos é "com soberania do plenário, ser presidida antes de presidir" e com a transparência. E em sintonia com o adversário, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), a quem diz ter estima, destacou que é preciso atualizar o atual regimento.

É preciso atualizar o nosso regimento interno. Mais do que nunca é preciso valorizar essa Casa e a classe política, e para isso precisamos, sim, reforçar as prerrogativas absolutas de funções de cada um dos senhores e de cada uma das senhoras senadoras. Por fim, garantir o direito de líderes ou liderados terem pautado qualquer, repito, qualquer projeto de sua autoria nas comissões e no plenário, e aí a soberania do plenário é que dirá se o projeto irá para frente, irá para a Câmara dos Deputados ou para sanção do presidente da república", proferiu.

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Emocionada, ao citar o seu pai, Ramez Tebet, que presidiu o Senado Federal de 2001 a 2003, falou de princípios e independência. "A independência do Senado, e a harmonia com os poderes tem que ser o tijolo e a argamassa da Constituição, do farol, que poderá nos levar ao porto seguro. Diante do tempo escasso, eu encerro dizendo que a luz desse farol não pode ser outra que não a Constituição Federal."

E terminou seu discurso com esse mote: "Ganhar eleição com base em princípios não é sonho de verão, é crença."

Antes de finalizar a fala, ela ainda fez uma homenagem ao senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ), que morreu vítima da covid-19 em outubro do ano passado, assim como as milhares de vítimas do País, que também tiveram suas vida ceifadas pelo vírus.

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