O Senado aprovou nesta terça-feira, 10, uma moção de repúdio ao ataque do Hamas contra Israel na madrugada do último sábado, 7. O requerimento, apresentado pelo senador Magno Malta (PL-ES), foi aprovado pelos senadores em votação simbólica (ou seja, sem o registro do voto individual de cada parlamentar.
O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), disse, durante a sessão, que o governo federal dará suporte para o resgate de todos os brasileiros na região.
"Nós temos, dos dois lados do conflito, compatriotas nossos: são 14 mil brasileiros em Israel e outros 6 mil na Palestina. Com esse primeiro voo que decolou há quatro horas e que já está em direção, já está em destino à nossa capital, trazendo o primeiro grupo de 211 compatriotas nossos, inaugura-se a maior operação da história da Força Aérea Brasileira de resgate de nacionais em áreas de conflitos. A determinação do Governo brasileiro, a determinação do Presidente Lula é de não deixar nenhum compatriota para trás", afirmou Randolfe.
"Já temos mais de 1,6 mil brasileiros que manifestaram o desejo de retornar para cá, nenhum desses nossos compatriotas, estejam na Palestina, estejam em Israel, serão deixados para trás pela orientação e pela determinação do governo do presidente Lula", completou.
Randolfe reforçou a posição do governo de condenar o ataque do Hamas contra Israel.
"É importante também destacar, e que não reste dúvida sobre isso, a posição inequívoca do presidente Lula e de nosso governo em relação ao que ocorre no Oriente Médio, ao que ocorre na Palestina e em Israel. Essa posição foi expressa pelo presidente da República logo após as primeiras horas do conflito. A primeira dessas posições é condenação total a atos terroristas, sobretudo às primeiras ações terroristas organizadas pelo Hamas", afirmou.
No início da sessão desta terça-feira, 10, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se pronunciou oficialmente sobre o atentado em Israel no último fim de semana. Pacheco chamou o ataque de "atentado terrorista surpresa, covarde e sem precedentes" e disse que o Senado defende "a solução pacífica dos conflitos".
"O ataque terrorista ocorrido em sábado deixou o mundo inteiro atônito, perplexo em estado de alerta. Um ataque terrorista surpresa, covarde e sem precedentes contra civis, jovens, mulheres, criança, famílias inteiras, não encontra o menor indício de legitimidade, qualquer que seja a causa defendida por um grupo ou nação", disse Pacheco.
Segundo o presidente do Senado, "ataques indiscriminados contra civis são ações de selvageria que violam princípios mais básico do direito internacional e da dignidade humana".
"O Senado defende a solução pacífica dos conflitos. Somente por meio do diálogo será possível alcançar a paz tão desejada por todos. Não precisamos de mais guerras. É urgente que a comunidade internacional envide esforços em favor da paz entre israelenses e palestinos", completou.
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