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Sem reação no Rio, aliados de Ramagem querem apoio de Marçal após trégua com Carlos Bolsonaro

Candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à prefeitura do Rio de Janeiro, Alexandre Ramagem (PL), patina nas pesquisas de intenção de voto e deve buscar em São Paulo inspiração para tentar angariar eleitores suficientes para disputar um eve

Rayanderson Guerra (via Agência Estado)

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Escrito por Rayanderson Guerra (via Agência Estado)
Publicado em 29.08.2024, 18:57:00 Editado em 29.08.2024, 19:02:36
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Candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à prefeitura do Rio de Janeiro, Alexandre Ramagem (PL), patina nas pesquisas de intenção de voto e deve buscar em São Paulo inspiração para tentar angariar eleitores suficientes para disputar um eventual segundo turno com o prefeito Eduardo Paes (PSD), que lidera com folga os levantamentos mais recentes. Ramagem deve aproveitar a onda criada pelo candidato do PRTB, Pablo Marçal, na capital paulista para emular o fenômeno no Rio.

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Os sinais de aproximação entre Ramagem e Marçal ainda são tímidos, mas o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) já conta com o entusiasmo de integrantes da campanha e aliados próximos por uma aliança Rio-São Paulo após vereador do Rio de Janeiro e candidato à reeleição Carlos Bolsonaro (PL) selar as pazes com o ex-coach.

Carlos é um dos estrategistas da campanha de Ramagem e coordena os caminhos adotados pelo candidato do PL no Rio. Após trocar ataques e ameaçar processar Marçal por chamá-lo de "retardado mental", o "02" de Bolsonaro recuou. Conversou por telefone com Marçal na noite desta quarta-feira, 28, e cessou, ao menos por enquanto, a guerra campal contra o candidato do PRTB nas redes sociais.

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"Expusemos nossos pontos e fico feliz em ter a consciência que queremos rumar nas mesmas direções quando falamos de Brasil. Falamos sobre o 7 de Setembro, censura e tudo que o País vem atravessando já há muito tempo. Outro ponto focal em que fiz questão de frisar é que não existe a formação de um gabinete direcionado para nenhum tipo de ação e que ambos sofremos cobranças naturais no processo em que estamos dispostos a atravessar e o sentimento que as pessoas têm quando esse assunto é abordado", publicou Carlos no X.

A reaproximação entre Marçal e a ala bolsonarista ocorre no mesmo dia em que a pesquisa Quaest apontou empate triplo entre o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o empresário.

Dois antes antes, na segunda-feira, 26, Marçal afirmou em sabatina na CNN Brasil que poderia ajudar o Carlos na eleição do Rio já que "Ramagem está tomando um pau no Rio de Janeiro".

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"Carlos, cuida da sua eleição aí do Ramagem porque ele está tomando um pau no Rio de Janeiro. Gosto muito do Ramagem, se for precisar de ajuda, eu te ajudo com o digital. Aqui em São Paulo, eu já resolvi. Sou eu contra todo mundo. Eu, Deus e o povo. Você vá cuidar do Rio de Janeiro. Vê se você ganha de novo a eleição para vereador e cuida da prefeitura porque o Paes vai levar no primeiro turno, como eu aqui em São Paulo", disse Marçal.

Nesta quinta-feira, Ramagem foi questionado durante uma agenda de campanha em Copacabana sobre uma possível ajuda de Marçal na campanha do Rio. Ele disse que o apoio será "ótimo" e que os dois são candidatos da família Bolsonaro.

"Todo apoio será ótimo. O Pablo Marçal é um grande comunicador, vamos verificar como pode ser feito. Somos os indicados da família Bolsonaro, temos muito a crescer no Rio com as nossas propostas. Somos conservadores, defendemos a família, a fé cristã, o empreendedorismo e a liberdade econômica", disse ao jornal O Globo.

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Apesar da empolgação por uma possível aliança de aliados, um dos integrantes da campanha diz que a ajuda deverá passar pelo crivo de Carlos Bolsonaro: "Ele terá que consentir".

Pesquisa divulgada pelo instituto Quaest nesta quarta-feira mostra Eduardo Paes com 60% das intenções de voto na disputa para a prefeitura da capital fluminense. Ramagem aparece com 9% e o deputado federal Tarcísio Motta (PSOL-RJ), 5%.

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