Paulo Guedes, ministro da Economia afirmou nessa terça-feira (10), que o governo segue cuidando do teto de gastos, mas se preciso for – numa eventual segunda onda da pandemia, terá que gastar mais. Ele só ressaltou, no entanto, que não deverá ser do tamanho do primeiro e que não farão uso da doença para o que classifica de ‘movimentos irresponsáveis’.
Paulo Guedes pontuou os gastos do governo com a pandemia em torno de 8% do Produto Interno Bruto (PIB), até agora e que pode chegar até 12% caso haja uma segunda onda da doença no país.
O governo destinou auxílio-emergencial para 65 milhões de pessoas. O benefício foi de R$ 600 em abril, maio e junho e foi mantido em agosto no mesmo valor, tendo sido de R$ 300 desde setembro até dezembro. No entanto, ainda não está definido que programa poderá substituir o Bolsa Família com inclusão de 40 milhões de informais que podem precisar do auxílio, no caso de uma segunda pandemia.
O ministro falou sobre o assunto, durante evento virtual promovido pela agência Bloomberg, sobre mercados emergentes.
Com agências
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