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Se não tiver juiz isento, não há justiça e democracia, diz Nunes

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), se manifestou nesta quinta-feira, 27, sobre sua expectativa nos próximos passos do julgamento Jair Bolsonaro (PL). Aliado de Nunes, o ex-presidente virou réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta tenta

Karina Ferreira (via Agência Estado)

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Escrito por Karina Ferreira (via Agência Estado)
Publicado em 27.03.2025, 17:38:00 Editado em 27.03.2025, 17:44:16
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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), se manifestou nesta quinta-feira, 27, sobre sua expectativa nos próximos passos do julgamento Jair Bolsonaro (PL). Aliado de Nunes, o ex-presidente virou réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

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"A gente espera que os juízes sejam isentos, se não, não tem justiça. Porque se o juiz já sabe qual decisão ele vai tomar, não pelo o que está nos autos, mas por uma questão pessoal, (não há justiça)", disse o prefeito.

"Se você não tiver juiz isento e condições para as defesas apresentarem seus argumentos, não há democracia", reforçou Nunes, em entrevista na saída do Encontro da Rede Brasileira de Institutos de Planejamento.

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Ele ainda disse estar muito "incomodado" com o julgamento da cabeleireira Débora Rodrigues Santos, que já tem dois votos para ser condenada à pena de 14 anos de prisão, no regime inicial fechado. A mulher ficou conhecida por pichar a frase "Perdeu, mané" usando batom na estátua da Justiça, no 8 de Janeiro.

"Tá me incomodando muito uma costureira, com um filho de 10 e um de 7 anos, sem nenhum antecedente criminal por portar um batom ter uma condenação de 14 anos. Isso não é razoável, nem alguém que seja do PT, do PSOL, do Cubano, Fidelista, do Fidel Castro, pode ter em sua sã consciência uma aceitação sobre uma situação dessa", criticou Nunes.

O prefeito apoiador de Bolsonaro afirmou que não concorda com o que Débora fez, mas que se existir "esse tipo de comportamento no judiciário" vamos perder "tudo aquilo que a gente conquistou de mais importante, que é o direito da democracia de se expressar".

Nunes já afirmou que participará da manifestação bolsonarista, em 6 de abril, pedindo a anistia aos presos e condenados pelos atos de 8 de Janeiro. Nas eleições do ano passado, o então candidato recebeu apoio da ala bolsonarista de São Paulo. No acordo político, Bolsonaro indicou o Coronel Mello Araújo como vice na chapa.

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