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Sachsida diz que dúvida sobre urna não chamou atenção em reunião; Guedes é dispensado de depor

O advogado Adolfo Sachsida, ex-ministro de Minas e Energia, afirmou em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira, 29, que a desconfiança em relação às urnas eletrônicas durante reunião ministerial no governo Jair Bolsonaro, em julho

Levy Teles (via Agência Estado)

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Escrito por Levy Teles (via Agência Estado)
Publicado em 29.05.2025, 13:11:00 Editado em 29.05.2025, 13:18:53
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O advogado Adolfo Sachsida, ex-ministro de Minas e Energia, afirmou em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira, 29, que a desconfiança em relação às urnas eletrônicas durante reunião ministerial no governo Jair Bolsonaro, em julho de 2022, não chamou a sua atenção.

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Sachsida foi ouvido na condição de testemunha convocada pela defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, réu na ação penal por tentativa de golpe de Estado.

Também foram convocados o ex-ministro da Economia Paulo Guedes, o ex-ministro da Secretaria de Governo Célio Faria e o procurador federal Adler Anaximandro Cruz e Alves.

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A defesa de Torres, contudo, desistiu do depoimento dos três.

"Me lembro de cobrar empenho dos ministros para eles defenderem um pouco mais o governo e também de uma questão sobre a urna eletrônica. Não me parece nenhuma novidade, já que muitas pessoas do Brasil, desde 2007, questionam urnas eletrônicas. Então, não me chamou atenção a reunião", disse Sachsida.

Em seguida, a defesa de Torres questionou se nessa reunião foi tratado algo que no futuro poderia implicar em abolição do estado democrático de direito e golpe de Estado. O ex-ministro de Minas e Energia disse que não.

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Naquele encontro, o ex-presidente pediu a união da Controladoria-Geral da União, das Forças Armadas e da Polícia Federal para "fiscalizar" as urnas eletrônicas.

O general Augusto Heleno, então ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), nesse mesmo dia, sugeriu "montar um sistema para acompanhar os dois lados", incluindo Lula. "O problema todo disso é se vazar", afirmou Heleno.

"Não tem VAR nas eleições. Não vai ter revisão do VAR. Então, o que tiver que ser feito, tem que ser feito antes das eleições. Se tiver que dar soco na mesa é antes das eleições. Se tiver que virar a mesa é antes das eleições", disse o general.

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Além de Sachsida, prestaram depoimento nesta quinta-feira Bruno Bianco, ex-advogado-geral da União, e Wagner Rosário, ex-ministro da Controladoria Geral da União (CGU).

Nesta quinta-feira, a defesa de Torres planejou ouvir ex-ministros do governo Bolsonaro. É o terceiro dia consecutivo que o STF ouve os depoimentos das testemunhas do ex-chefe da pasta da Justiça.

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