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Rio: PF mira empresários e políticos que compram votos para se manter no poder na Baixada

A Polícia Federal deflagrou (PF) nesta sexta-feira, 13, a Operação Têmis contra suposta organização criminosa que atua há anos em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, movimentando quantias milionárias para comprar votos e financiar campanhas. Entre os

Pepita Ortega (via Agência Estado)

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Escrito por Pepita Ortega (via Agência Estado)
Publicado em 13.12.2024, 11:32:00 Editado em 13.12.2024, 11:40:50
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A Polícia Federal deflagrou (PF) nesta sexta-feira, 13, a Operação Têmis contra suposta organização criminosa que atua há anos em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, movimentando quantias milionárias para comprar votos e financiar campanhas.

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Entre os alvos da ofensiva estão: o ex-prefeito de Duque de Caxias Washington Reis (atual secretário de transportes do Rio); Wilson Reis, atual prefeito da cidade; e Divair Alves de Oliveira Jr, o vereador Júnior Reis. Na casa deste último, a PF apreendeu R$ 23 mil em espécie.

A reportagem busca contato com os investigados. O espaço está aberto para manifestações.

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Não é a primeira vez que o clã Reis é alvo da PF neste ano. Integrantes da família são investigados como integrantes de um braço do esquema de fraudes em cartões de vacinação da covid-19 - o qual levou ao primeiro indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Neste caso, a PF também imputou crime ao deputado federal Gutemberg Reis, irmão de Washington.

Agentes foram às ruas para cumprir 22 mandados de busca e apreensão em São João do Meriti, Nova Iguaçu, Duque de Caxias e Rio de Janeiro.

As investigações tiveram início em outubro, quando a PF prendeu em flagrante um homem com R$ 1,9 milhão em espécie que seria usado para compra de votos.

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Segundo a PF, o preso integra uma organização criminosa, junto de políticos e empresários, que opera em Duque de Caxias e São João de Meriti.

O inquérito mostrou que o grupo "movimentou cifras milionárias para financiar, ilicitamente, campanhas de candidatos a cargos políticos".

A PF vê indícios de que empresas contratadas pelo poder público eram utilizadas para favorecer agentes políticos em suas campanhas, para manter a hegemonia do grupo nos municípios. A ofensiva apura supostos crimes de organização criminosa, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro.

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