O ex-governador do Paraná, Roberto Requião (PT), pré-candidato ao quarto mandato, retoma as caravanas pelo interior do Estado, por Apucarana. Segundo ele, a prioridade dessa ação suprapartidária, é levantar o nível de consciência da população sobre o que está acontecendo. “Isso é o fundamental para mim, que iniciei essas caravanas com membros de sete, oito partidos”, afirma.
Requião afirma que não é candidato pelo PT, mas por uma federação de partidos e explica que, como o ex-presidente Lula, estaria num movimento. “Estamos na mesma, num movimento para consertar o Brasil e o Paraná. Os próximos governos só serão fortes tanto quanto for forte a consciência da população”, avalia.
“Estamos sem governo e estou tentando mostrar exatamente isso”, explica Requião, ao falar das caravanas. “Por exemplo, estamos pagamos conta de água e luz com valores estratosféricos, sem nenhuma necessidade”, comenta. “Na prática, isso é um roubo da economia popular, tarifas altas para para distribuir lucros para acionistas que nem sabem onde é o Paraná”, justifica.
Para o ex-governador, é preciso mobilizar a população nesses encontros, “Também para vencer o bloqueio da comunicação”, diz, explicando que a mídia tradicional está nas mãos do Estado. “O governo vai gastar mais de 100 milhões de reais em mídia até o meio do ano”, afirma.
Requião lembra que em seu governo teria criado 320 programas, como o de calcário, internet pública nas escolas, fundo de aval para pequenos agricultores e empresários tomarem dinheiro na crise, entre outros, além da construção de 42 hospitais.
“Fizemos um governo porreta. Eles (o governo) têm toda estrutura de comunicação, dinheiro da campanha, mas não tem o que mostrar”, avalia. “Precisamos consertar o Paraná, construir uma perspectiva de futuro para o paranaense”.
“As pessoas precisam comer, precisam de saúde, de educação. Eles, o governo, não sabem o que estão fazendo. Se dizem modernos, novos políticos, mas são moleques e estão prejudicando o futuro do Paraná”, afirma Requião. Sobre suas mensagens aos paranaenses em suas caravanas, Requião diz que vai “interferir imediatamente nas empresas públicas, que não podem ficar a serviço do mercado. "Elas tem que ficar a serviço do Paraná. É preciso agir pelo estado. Sanepar e Copel trabalhar para mercado e acionistas? Vou colocá-las para trabalhar pelo Paraná”, finaliza.
Por Claudemir Hauptmann.
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