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Ramagem é alvo de operação da PF que investiga suspeitos de usar software de espionagem da Abin

A Polícia Federal (PF) cumpre 21 mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, em endereços ligados a suspeitos de participar de espionagem ilegais na Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Um dos alvos, segundo apurou

Karina Ferreira (via Agência Estado)

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Escrito por Karina Ferreira (via Agência Estado)
Publicado em 25.01.2024, 08:27:00 Editado em 25.01.2024, 08:31:37
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A Polícia Federal (PF) cumpre 21 mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, em endereços ligados a suspeitos de participar de espionagem ilegais na Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Um dos alvos, segundo apurou oEstadão, é o ex-diretor da Abin, deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que comandou a agência durante o governo Jair Bolsonaro (PL) e é pré-candidato à prefeitura do Rio com o apoio de Bolsonaro.

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As diligências de busca e apreensão ocorrem em Brasília (DF), Juiz de Fora (MG), São João Del Rei (MG) e Rio de Janeiro (RJ).

A PF investiga a invasão clandestina da rede de infraestrutura de telefonia do País e o uso de técnicas próprias de investigação policial sem a devida autorização judicial.

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Segundo a investigação, o crime envolvia o uso de ferramentas de geolocalização em dispositivos móveis (celulares e tablets, por exemplo) sem autorização judicial e sem o conhecimento do próprio monitorado.

Ramagem chefiou o órgão durante a gestão de Bolsonaro, entre julho de 2019 e abril de 2022, e só saiu do cargo para concorrer às eleições.

A operação é uma continuação das investigações da Operação Última Milha, deflagrada em outubro do ano passado.

"As provas obtidas a partir das diligências executadas pela Polícia Federal à época indicam que o grupo criminoso criou uma estrutura paralela na Abin e utilizou ferramentas e serviços daquela agência de inteligência do Estado para ações ilícitas, produzindo informações para uso político e midiático, para a obtenção de proveitos pessoais e até mesmo para interferir em investigações" , diz a PF em nota.

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