Militares do Exército Brasileiro ligados aos ‘Kids Pretos’ - grupo especial do exército treinado para atuar em operações sigilosas e politicamente sensíveis - estão entre os presos na operação ‘Contragolpe’, realizada nesta terça-feira (19) pela Polícia Federal. Uma agente da própria corporação também foi alvo dos mandados de prisão cumpridos durante a ação.
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As prisões ocorreram nas cidades do Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal. Além disso, também são cumpridos três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, a proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes no prazo de 24 horas, e a suspensão do exercício de funções públicas.
Saiba quem são eles:
- Tenente-coronel Hélio Ferreira Lima (ex-comandante da 3ª Companhia de Forças Especiais em Manaus)
- General Mario Fernandes (ex-comandante de Operações Especiais do Exército - ‘kids pretos’. Também foi assessor da presidência durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro)
- Tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira (integrante das Forças Especiais - ‘kids pretos’)
- Tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo (integrante das Forças Especiais - ‘kids pretos’)
- Wladimir Matos Soares (policial federal lotado na Superintendência Regional do Distrito Federal)
Qual era o plano?
Segundo a investigação da Polícia Federal, os militares envolvidos integram o grupo conhecido como ‘Kids Pretos’ - militares em formação nas Forças Especiais do Exército .
A PF detalhou que organização criminosa teria sido responsável por um plano de golpe de Estado para impedir a posse do governo legitimamente eleito nas Eleições de 2022 e restringir o livre exercício do Poder Judiciário.
As investigações apontam que a organização criminosa se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022.
Entre essas ações, foi identificada a existência de um detalhado planejamento operacional, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022. O plano incluia o assassinato do preisdente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e do vice, Geraldo Alckmin.
As informações são da Itatiaia
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