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Quatro vereadores anunciam retirada de apoio a CPI das ONGs

O pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar ONGs que atuam na Cracolândia teve o apoio inicial de 22 vereadores de São Paulo. Pelo menos quatro, porém, anunciaram que vão retirar seus nomes. Autor da proposta, o ver

Samuel Lima (via Agência Estado)

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Escrito por Samuel Lima (via Agência Estado)
Publicado em 05.01.2024, 07:15:00 Editado em 05.01.2024, 07:19:27
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O pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar ONGs que atuam na Cracolândia teve o apoio inicial de 22 vereadores de São Paulo. Pelo menos quatro, porém, anunciaram que vão retirar seus nomes. Autor da proposta, o vereador Rubinho Nunes (União Brasil) afirmou que o padre Júlio Lancellotti, coordenador da Pastoral do Povo da Rua da Arquidiocese de São Paulo e conhecido pelo seu trabalho com a população carente da cidade, deve ser um dos principais alvos da CPI, caso seja instalada. O documento mostra a assinatura do líder do governo, o vereador Fábio Riva (PSDB), responsável pela articulação do prefeito Ricardo Nunes (MDB) na Câmara. Seis vereadores tucanos, de um total de oito, assinam o pedido. O PSDB é o maior fiador da empreitada, seguido por União Brasil e PL, com três cada, e Republicanos, com dois. Podemos, MDB, Solidariedade, PSD e PP também cederam assinaturas. Outros quatro vereadores assinaram o requerimento, mas confirmaram ao

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Estadão

que decidiram retirar o apoio e votarão contra a CPI. Alegaram que foram enganados, pois o requerimento não fala em investigar o padre Júlio. São eles Sidney Cruz (Solidariedade), Thammy Miranda (PL), Sandra Tadeu (União Brasil) e Xexéu Tripoli (PSDB). A Arquidiocese de São Paulo reagiu com indignação. Em nota, a instituição afirmou que o padre Júlio "exerce importante trabalho de coordenação, articulação e animação dos vários serviços pastorais voltados a atendimento, acolhida e cuidado das pessoas em situação de rua na cidade". O padre declarou ao

Estadão

que a investigação do uso de recursos públicos pelo terceiro setor é ação legítima do Legislativo e que não faz parte de nenhuma organização conveniada à Prefeitura, e, sim, da Paróquia São Miguel Arcanjo. As informações são do jornal

O Estado de S. Paulo.

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