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PSOL ganha assentos na Câmara de SP com mandatos coletivos e vereadores trans

Com uma taxa de renovação próxima do que foi obtido nas eleições passadas (38%), a Câmara Municipal terá dois vereadores trans na próxima legislatura, dois mandatos coletivos e a manutenção de antigos caciques. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 16.11.2020, 14:35:00 Editado em 16.11.2020, 14:43:47
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Com uma taxa de renovação próxima do que foi obtido nas eleições passadas (38%), a Câmara Municipal terá dois vereadores trans na próxima legislatura, dois mandatos coletivos e a manutenção de antigos caciques. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou o nome dos 55 eleitos na manhã desta segunda-feira, 16. PT e PSDB perderam vagas, mas continuam sendo as maiores bancadas (com oito vereadores cada). O PSOL, partido do candidato Guilherme Boulos, foi o que mais cresceu, partindo dos 2 assentos atuais para 6 vereadores eleitos. Veja a lista completa dos eleitos em São Paulo.

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Auxiliares do prefeito Bruno Covas (PSDB), que tenta a reeleição, já avaliavam um crescimento da bancada do PSOL por causa da campanha do adversário da legenda. O PSDB perdeu quatro cadeiras e passou de 12 para 8 vagas na próxima legislatura.

Os campeões de votos, mais uma vez, foram Eduardo Suplicy (PT), pela terceira vez o mais votado do País, e Milton Leite (DEM), aliado do prefeito Bruno Covas que teve a campanha para vereador mais cara do Brasil neste ano. Entre as novidades, há Erika Hilton (PSOL), primeira mulher trans eleita na cidade, e Thammy Miranda (PL), primeiro homem trans. Foram dois mandados coletivos, ambos do PSOL: Bancada Feminista e Quilombo Periférico. O número de mulheres eleitas foi recorde: 13.

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Parlamentares antigos da casa, como José Police Neto (PSD), Soninha Francine (Cidadania) e Claudinho de Souza (Cidadania), não conseguiram se reeleger.

Embora o PT continue uma das maiores bancadas, o partido não conseguiu eleger nenhum nome novo e ainda perdeu a vaga do vereador Reis, que chegou a ser líder da bancada no ano passado.

O Novo, que tinha uma cadeira, com Janaína Lima, fez o segundo assento com a vereadora Cris Monteiro, apesar de o partido sofrer um revés com a candidatura de Filipe Sabará para a Prefeitura.

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Pelo Republicanos, foi eleita a primeira vereadora abertamente bolsonarista na cidade, Soraia Fernandes. A Câmara paulistana já tinha um vereador com discurso de apoio a Jair Bolsonaro, com Rinaldo Digilio, mas o parlamentar não tinha o suporte direto do presidente. Soraia já chegou a participar das lives de Bolsonaro.

Fernando Holiday, do Movimento Brasil Livre (MBL), que possui mandato pelo Patriota, viu a bancada do partido triplicar. Na próxima legislatura, o partido de direita terá também Rubinho Nunes e outro youtuber, Marlon do Uber.

Dois herdeiros de vereadores históricos, George Hato (filho de Jooji Hato), do MDB, e Rodrigo Goulart (PSD), filho do vereador Goulart, que haviam obtido o primeiro mandato nas eleições passadas, conseguiram se reeleger.

E a Câmara terá também dois irmão que se ajudaram na política no passado mas, nas eleições, haviam se tornado rivais: Roberto Trípoli (PV) e Xexéu Trípoli (PSDB) conseguiram se eleger, ambos defendendo a causa animal e a sustentabilidade. O discurso de defesa animal foi também o que impulsionou Felipe Becari (PSD), um dos novos nomes na Casa.

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