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PSOL e Freixo acionam MPF contra Camargo por chamar congolês morto de 'vagabundo'

A bancada do PSOL na Câmara e o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) acionaram o Ministério Público Federal (MPF) contra o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo. Nesta sexta-feira, 10, ele declarou nas redes sociais que Moïse Kabagambe, cong

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 12.02.2022, 16:14:00 Editado em 12.02.2022, 16:20:52
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A bancada do PSOL na Câmara e o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) acionaram o Ministério Público Federal (MPF) contra o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo. Nesta sexta-feira, 10, ele declarou nas redes sociais que Moïse Kabagambe, congolês assassinado no Rio de Janeiro de forma brutal, era "vagabundo".

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"Moise andava e negociava com pessoas que não prestam. Em tese, foi um vagabundo morto por vagabundos mais fortes. A cor da pele nada teve a ver com o brutal assassinato. Foram determinantes o modo de vida indigno e o contexto de selvageria no qual vivia e transitava", disse Camargo em publicação no Twitter.

Em documento enviado ao MPF, Freixo afirmou que Moïse "não era vagabundo, indigno ou selvagem, muito menos andava ou negociava com pessoas que não prestam". "Sérgio Camargo praticou uma verdadeira imputação de fatos desonrosos, além de aviltar a dignidade da pessoa morta", sustentou o deputado.

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A deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ) disse que não se pode permitir que Camargo "destile seu ódio contra a memória de um jovem brutalmente assassinado". "Nossa bancada acionou o Ministério Público para que ele seja investigado e afastado imediatamente da Fundação Palmares. Moïse e sua família merecem respeito!", anunciou a parlamentar no Twitter.

Moïse foi morto a pauladas após cobrar pagamentos em atraso ao gerente do quiosque onde trabalhava na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Além da prisão dos três agressores, a Delegacia de Homicídios da Capital tenta identificar outras pessoas que passaram pela cena no crime.

A prefeitura do Rio chegou a oferecer à família do congolês a administração do quiosque onde ele trabalhava e foi morto, mas a oferta foi recusada por questões de segurança.

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