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PSB diz que aliança com PT no Rio é indestrutível, apesar da disputa pelo Senado

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirmou na tarde desta quarta-feira, 27, que a aliança com o PT é "indestrutível". Segundo ele, a divergência com os petistas em torno da candidatura do deputado Alessandro Molon (PSB) ao Senado será discutid

Rayanderson Guerra (via Agência Estado)

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Escrito por Rayanderson Guerra (via Agência Estado)
Publicado em 27.07.2022, 19:27:00 Editado em 27.07.2022, 19:32:49
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O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirmou na tarde desta quarta-feira, 27, que a aliança com o PT é "indestrutível". Segundo ele, a divergência com os petistas em torno da candidatura do deputado Alessandro Molon (PSB) ao Senado será discutida internamente "na base do diálogo e do convencimento". Com cobranças do PT ao cumprimento do acordo entre os partidos, o pré-candidato ao governo do Estado, deputado Marcelo Freixo, selou a aliança com o ex-prefeito Cesar Maia (PSDB) em reunião em um hotel em São Conrado.

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Ao lado da deputada Benedita da Silva (PT) e do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (PSDB), Siqueira não confirmou a candidatura de Molon. Disse ainda que a aliança no Rio de Janeiro "não será rachada".

"Nossa aliança é indestrutível. Não podemos ter pequenez. Não acredito que essa frente poderá ser rachada. Acreditamos que encontraremos a solução. Estamos tratando a eleição do Rio de Janeiro na base do diálogo internamente", afirmou Siqueira.

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A participação de Siqueira no lançamento da chapa de Freixo e Maia foi apenas um dos seus compromissos no Rio. O principal objetivo da visita é tentar solucionar a crise entre Molon e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano (PT), pela vaga da chapa ao Senado.

Os petistas afirmam que, pelo acordo com o PSB, teriam apoiado Freixo em troca da vaga para tentar o Senado pela coligação. Molon, porém, nega que esse acerto tenha sido feito. Outro complicador é que o deputado pessebista tem bom desempenho nas pesquisas de intenção de voto para senador, com mais de 10% em todas. Isso o fortalece na disputa. Já Ceciliano tem em torno de 4% e fica entre os últimos colocados.

Defensores de Molon apontam a proximidade do presidente da Assembleia Legislativa do governador Cláudio Castro (PL), que consideram excessiva, para acusar Ceciliano de apoiar o voto Castro/Lula. Nesse cenário, o petista apoiaria a reeleição do mandatário estadual, que é ligado ao presidente Jair Bolsonaro, e o voto em Luiz Inácio Lula da Silva para presidente. Já o grupo de Ceciliano resgatou declarações nas quais o deputado mostrou apoio à Operação Lava Jato e desconfiança em Lula, então sob investigação.

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O PT pressiona. Faz ameaças de retirada de apoio a Freixo, para que Molon desista da candidatura. O deputado tem dito em entrevistas e eventos públicos que a postulação é irrevogável.

Durante o lançamento de Freixo e Maia, a deputada Benedita da Silva (PT), que representou o partido no encontro, afirmou que o PT possui uma posição firme e que a estratégia do partido foi traçada em cima de "acordos". Ela destacou a "importância estratégica" da aliança nacional com o PSB.

"É prioridade para nós manter essa aliança. A nossa posição é uma posição firme, ainda estamos com a nossa convenção a ser fechada. A presença do PT aqui hoje é para reafirmar o compromisso com o PSB a nível nacional e estadual. Isso não é uma questão de ordem pessoal. E uma estratégia que traçamos. Importante para o Brasil e para o Rio de Janeiro. Tudo isso foi feito em cima de diálogo, de acordo, de programa", afirmou Benedita.

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Freixo minimizou as críticas que tem recebido do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), e do ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves (PDT), pré-candidato pedetista ao governo do Estado.

"Faz parte da política", disse.

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Neves e Paes têm classificado a candidatura de Freixo como extremista e inexperiente no Executivo. Apesar das farpas, Freixo afirmou que os dois devem caminhar juntos em um eventual segundo turno, seja qual for o resultado.

"Não temos dúvida de que as chapas vão caminhar juntas. Por mim, estaríamos juntos agora, mas não foi possível. Respeito a decisão democrática dos partidos. Da minha parte, não haverá nenhuma fala que pregue desunião", disse.

Freixo afirmou que não há isolamento da chapa. Disse também que a adesão de uma ala do PT que defende o apoio ao ex-prefeito de Niterói não representa o partido.

"Na convenção do PT, foram 52 votos a 3 pela decisão de apoiar a nossa candidatura", disse.

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