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Procuradores marcam eleição para lista tríplice que Bolsonaro ignora

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) marcou para o dia 22 de junho as eleições internas que vão definir os nomes para compor a lista tríplice a ser entregue ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) antes da escolha do novo chefe do

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.04.2021, 18:52:00 Editado em 08.04.2021, 19:00:28
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A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) marcou para o dia 22 de junho as eleições internas que vão definir os nomes para compor a lista tríplice a ser entregue ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) antes da escolha do novo chefe do Ministério Público Federal.

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Por lei, Bolsonaro não é obrigado a escolher entre os nomes indicados pela classe. O presidente, inclusive, foi o primeiro a romper com a tradição, que vinha desde 2003, ao desprezar a lista e nomear Augusto Aras, que ainda pode ser reconduzido ao cargo.

Alinhado ao Palácio do Planalto, o atual procurador-geral da República, no entanto, parecer ter planos para alçar novos voos, o que pode deixar o caminho livre para uma indicação inédita. Aras vem sendo criticado nos bastidores da PGR por, na visão de adversários, tentar se cacifar para a vaga que será aberta no Supremo Tribunal Federal em julho, com a aposentadoria do decano Marco Aurélio Mello.

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Pelo calendário definido pela diretoria da ANPR, os três nomes escolhidos pela categoria serão entregues ao presidente da República na semana seguinte às eleições internas. O esquema de votação, que pode ser alterado em razão da pandemia de covid-19, ainda vai ser definido. As eleições vinham sendo feitas por sistema eletrônico, o que deve facilitar a operação no contexto de distanciamento social.

Veja o cronograma:

Inscrições: 17 a 28/05

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Debates: 31/5 a 18/6

Eleição: 22/6

Entrega da lista ao presidente da República: 23/6 a 2/7

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O presidente da associação de procuradores, Fábio George Cruz da Nóbrega, aproveitou a divulgação da operação para marcar oposição a uma indicação fora da lista. Ele lembrou que o Ministério Público Federal deve ser 'independente' e que a escolha poder deve ser pautada apenas por 'afinidade'.

"A formação da lista tríplice representa um avanço na direção da institucionalidade e da democracia. O processo garante transparência, participação e permite a realização de um debate público, jogando luzes portanto, sobre a escolha dessa que é uma das autoridades públicas mais importante do País, responsável, inclusive, pela investigação e por propor ação penal contra o próprio presidente da República", afirma.

"Essa escolha não pode ser feita apenas por afinidade, em conversas reservadas realizadas em gabinetes fechados de Brasília", acrescenta.

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