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Presidente Lula quer o Brasil em paz, mas sem lógica de 'vale-tudo', afirma Dino

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta sexta-feira, 13, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deseja um País em paz, mas ponderou que isso não significa "se curvar a uma lógica do vale-tudo". Dino participou, na sede do

Iander Porcella (via Agência Estado)

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Escrito por Iander Porcella (via Agência Estado)
Publicado em 13.01.2023, 12:03:00 Editado em 13.01.2023, 12:07:55
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta sexta-feira, 13, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deseja um País em paz, mas ponderou que isso não significa "se curvar a uma lógica do vale-tudo". Dino participou, na sede do ministério, de uma cerimônia de homenagem aos profissionais que participaram de operações de "garantia da democracia" e "preservação do Estado de Direito" durante a invasão dos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) no último domingo, 8.

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"Não queremos um País conflagrado. O presidente Lula deseja um País em paz. Mas paz não significa se curvar a uma lógica do vale-tudo, não significa aceitar a lógica do mais forte", declarou o ministro. Dino defendeu que as investigações contra os golpistas que participaram da invasão dos prédios e contra os financiadores e organizadores dos atos precisam ser levadas adiante não por vingança, mas porque a "lei manda". "Esses mesmos terroristas agora querem deixar regiões brasileiras sem energia elétrica", emendou.

Dino disse que a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal, decretada por Lula e aprovada pelo Congresso Nacional, não foi uma ação contra as corporações de segurança, mas de apoio. "Pelo amor de Deus, acabou a eleição de 2022, entendam definitivamente isto", declarou o ministro, em referência aos golpistas. "Haverá uma nova eleição daqui a quatro anos. Nós, os vencedores de 2022, se perdermos em 2026, vamos respeitar democraticamente o resultado."

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Flávio Dino estava acompanhado do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e do interventor federal na segurança pública do DF, Ricardo Cappelli.

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