Um comentário feito por um prefeito de um município de Minas Gerais deu o que falar na internet. Em um texto publicado pelo jornal O Tempo, Vittorio Medioli, chefe da administração de Betim, alegou que há "dois Brasis" e, segundo ele, isso ficou evidente após o resultado das eleições. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu as eleições ao conquistar mais de 60,3 milhões de votos (50,90%); Jair Bolsonaro, atual presidente e candidato à reeleição, obteve 58,2 milhões de votos válidos (49,10%).
Por conta disso, o prefeito de Betim sugeriu separar o Nordeste do restante do Brasil. "Um que produz mais e arrecada impostos, e outro, paradoxalmente mais carente, que vive das transferências. Dessa forma, a divisão territorial, por meio de um 'divórcio consensual', está com suas sementes se espalhando", escreveu o chefe do Executivo da cidade mineira, que fica na região metropolitana de Belo Horizonte.
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Ele afirma também que "dar a Lula o que é de Lula e a Bolsonaro o que é de Bolsonaro" seria talvez a "única solução para resgatar a legitimidade ameaçada". O prefeito também demonstrou apoio às manifestações bolsonaristas que acontecem no país. "Com exceção do Nordeste, milhões de pessoas se aglomeram em frente aos quartéis do Exército procurando alternativas ao que não querem", declarou.
A lei n° 9.459, de 1997, prevê pena de um a três anos de prisão e multa para quem cometer discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.
Com informações do UOL.
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