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Polícia abre inquérito sobre agressões sofridas por assassino de tesoureiro do PT

A Polícia Civil do Paraná abriu um novo inquérito para apurar a conduta das pessoas que chutaram o policial penal federal Jorge Guaranho após ele assassinar o guarda municipal Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu. Simpatizante do presidente Jair Bolsonaro, Gu

Bruno Zanette, especial para o Estadão (via Agência Estado)

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Escrito por Bruno Zanette, especial para o Estadão (via Agência Estado)
Publicado em 15.07.2022, 15:38:00 Editado em 15.07.2022, 17:02:54
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A Polícia Civil do Paraná abriu um novo inquérito para apurar a conduta das pessoas que chutaram o policial penal federal Jorge Guaranho após ele assassinar o guarda municipal Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu. Simpatizante do presidente Jair Bolsonaro, Guaranho invadiu o salão em que Arruda comemorava seu aniversário de 50 anos na noite de sábado, 9, em festa temática alusiva ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao PT. Arruda era tesoureiro do partido na cidade e, mesmo alvejado, atingiu o policial penal com cinco disparos.

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Imagens das câmeras de vigilância registraram a troca de tiros e os chutes desferidos por três convidados da festa em Guaranho enquanto ele estava caído. O resultado do inquérito sobre o assassinato de Arruda foi apresentado nesta sexta-feira, 15. O policial penal federal foi indiciado por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e por causar "perigo comum" (com risco às demais pessoas presentes à festa). A delegada responsável pelo caso e chefe da Divisão de Homicídios do Paraná, Camila Cecconelo, disse, porém, que não há como provar motivações políticas para o crime.

Segundo ela, ainda é preciso aguardar o resultado da perícia para avaliar até que ponto as lesões e o quadro de saúde de Guaranho foram agravados em decorrência dos chutes que sofreu. De acordo com a investigação, três pessoas que estavam na festa agrediram o policial penal federal após ele cair no chão, atingido pelos disparos de Arruda, que já havia sido alvejado naquele.

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"Quanto às pessoas que efetuaram os chutes no autor dos fatos, foi aberto um inquérito à parte. Até porque, precisamos saber qual vai ser o estado de saúde, como vai evoluir esse estado de saúde do Guaranho", afirmou a delegada. "Vai ter de ser determinado se as lesões causadas nele vão evoluir para um óbito. Se sim, qual terá sido a causa, se foram os disparos efetuados pelo Marcelo em legítima defesa ou se os chutes contribuíram para isso. Não temos ainda o resultado parcial e vai ser melhor avaliado com essas pessoas que efetuaram os chutes. Uma delas afirmou que chutou mais para tirar de perto a arma do autor. Então, tudo isso vai ser avaliado na sequência", completou Camila Cecconelo.

O resultado da perícia, segundo a Polícia Civil, pode levar até 20 dias. Jorge Guaranho segue internado em estado grave, porém estável e respirando com auxílio de aparelhos, em um hospital particular de Foz do Iguaçu (PR).

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