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PGR pede devolução de passaportes a advogado e ex-assessor de Bolsonaro não denunciados

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, recomendou nesta segunda-feira, 10, que sejam devolvidos os bens e passaportes apreendidos e encerradas as medidas cautelares impostas ao advogado Amauri Feres Saad e ao ex-assessor da Presidência Tércio Arnau

Raisa Toledo (via Agência Estado)

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Escrito por Raisa Toledo (via Agência Estado)
Publicado em 11.03.2025, 15:08:00 Editado em 11.03.2025, 15:16:50
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O procurador-geral da República, Paulo Gonet, recomendou nesta segunda-feira, 10, que sejam devolvidos os bens e passaportes apreendidos e encerradas as medidas cautelares impostas ao advogado Amauri Feres Saad e ao ex-assessor da Presidência Tércio Arnaud Tomaz. A decisão, no entanto, cabe ao relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Alexandre de Moraes.

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Eles foram indiciados pela Polícia Federal (PF) no inquérito da tentativa de golpe de Estado, mas ficaram de fora da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). No entendimento de Gonet, os itens apreendidos já foram periciados e analisados e não interessam mais à investigação.

O pedido para que os bens e passaportes sejam devolvidos e para que as medidas cautelares sejam extintas foi feito pelas defesas dos dois indiciados. Desde janeiro do ano passado, eles são proibidos de manter contato com os demais investigados e de deixar o País, motivo pelo qual tiveram os passaportes apreendidos.

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O advogado Amauri Feres Saad foi apontado pela PF como um dos autores da minuta golpista. De acordo com o relatório final da investigação, ele teria elaborado o documento com Filipe Martins, ex-assessor da Presidência, e o padre José Eduardo de Oliveira.

Tércio Arnaud Tomaz, ex-assessor da Presidência, foi acusado de participação no "gabinete do ódio", onde editaria e repassaria vídeos que questionavam a legitimidade das urnas eletrônicas e do processo eleitoral brasileiro. Ele teria, segundo a PF, enviado vídeos ao ex-ajudante de ordens da Presidência, o tenente-coronel Mauro Cid.

Além de Saad e Arnaud, outras oito pessoas indiciadas pela PF não foram denunciadas PGR, incluindo o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.

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