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PF ouve advogado de Bolsonaro e Fábio Wajngarten sobre contatos com Mauro Cid

A Polícia Federal (PF) ouve nesta terça-feira, 1, os advogados Paulo Amador da Cunha Bueno, que defende o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na ação da trama golpista, e Fábio Wajngarten, que assessorou o ex-presidente até maio do ano passado. Os depoimen

Maria Magnabosco (via Agência Estado)

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Escrito por Maria Magnabosco (via Agência Estado)
Publicado em 01.07.2025, 10:21:00 Editado em 01.07.2025, 10:32:38
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A Polícia Federal (PF) ouve nesta terça-feira, 1, os advogados Paulo Amador da Cunha Bueno, que defende o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na ação da trama golpista, e Fábio Wajngarten, que assessorou o ex-presidente até maio do ano passado.

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Os depoimentos foram determinados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e irão ocorrer às 15h, em Brasília e São Paulo, simultaneamente.

Eles serão ouvidos no inquérito aberto para investigar se outro advogado, o criminalista Eduardo Kuntz, que representa o coronel Marcelo Câmara, tentou entrar em contato com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro durante seu processo de delação.

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Kuntz e Câmara também irão prestar depoimento à PF, junto com os demais. Ao Estadão, o criminalista afirmou estar "seguro e confiante" e que está disposto a "esclarecer qualquer questão que possa contribuir com as investigações".

Eduardo Kuntz entregou ao STF mensagens que afirma ter trocado com Mauro Cid por meio de um perfil no Instagram em nome de "Gabriela" (@gabrielar702), apontada como sendo administrada por Cid. Com base nos diálogos, o advogado pediu a anulação do acordo de colaboração do tenente-coronel.

Ao se defender no STF, em uma tentativa de manter incólume sua delação, Mauro Cid alegou que sua família foi procurada não apenas por Eduardo Kuntz, mas também por Paulo Amador da Cunha Bueno e por Fábio Wajngarten.

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As tentativas de contato teriam sido por meio da esposa, da mãe e até da filha menor de idade em eventos na Hípica de São Paulo, segundo a defesa do tenente-coronel.

Ao determinar os depoimentos, no dia 25 de junho, Moraes afirmou que as "condutas narradas à autoridade policial indicam a prática, em tese, do delito de obstrução de investigação".

Além dos depoimentos, Moraes também determinou que a PF deve, no prazo de 10 dias, juntar aos autos o laudo de extração e categorização dos dados armazenados no telefone celular apreendido.

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