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PF mira presidente do Solidariedade em operação sobre desvios de R$ 36 mi do Fundo Partidário

A Polícia Federal (PF) abriu nesta quarta-feira, 12, a Operação Fundo no Poço no rastro de uma quadrilha que teria desviado recursos do fundo partidário e eleitoral do Solidariedade nas eleições de 2022. Um dos principais alvos da ofensiva é o presidente

Pepita Ortega (via Agência Estado)

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Escrito por Pepita Ortega (via Agência Estado)
Publicado em 12.06.2024, 10:17:00 Editado em 12.06.2024, 10:23:21
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A Polícia Federal (PF) abriu nesta quarta-feira, 12, a Operação Fundo no Poço no rastro de uma quadrilha que teria desviado recursos do fundo partidário e eleitoral do Solidariedade nas eleições de 2022. Um dos principais alvos da ofensiva é o presidente da legenda Eurípedes Júnior, que é alvo de mandado de prisão, mas ainda não foi localizado pelos agentes da PF.

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Segundo a corporação, Marcus Vinícius, então líder do partido, levantou suspeita de que Eurípedes teria desviado cerca de R$ 36 milhões da legenda. Foi então que as investigações começaram. A reportagem busca contato com a legenda.

Agentes cumprem sete ordens de prisão preventiva e vasculham 45 endereços em Goiás, São Paulo e no Distrito Federal. A ofensiva foi deflagrada a mando da Justiça Eleitoral do DF que ainda determinou o bloqueio de R$ 36 milhões dos investigados, além do sequestro de 33 imóveis.

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A ofensiva apura possíveis crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica eleitoral e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral.

A PF viu indícios "de uma organização criminosa estruturalmente ordenada com o objetivo de desviar e se apropriar de recursos do Fundo Partidário e Eleitoral, usando candidaturas laranjas ao redor do país, superfaturamento de serviços de consultoria jurídica e desvio de recursos partidários destinados à Fundação de Ordem Social (FOS) (fundação do partido)".

Os achados se deram após a análise de Relatórios de Inteligência Financeira e prestações de contas de supostos candidatos.

Os agentes ainda observaram atos de lavagem de dinheiro, com a constituição de empresas de fachada, compra de imóveis por meio de laranjas e superfaturamento de serviços prestados aos candidatos laranjas e ao partido.

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