A Polícia Federal (PF) abriu uma operação na manhã desta sexta-feira, 11, para investigar suposto grupo que teria vendido bens entregues a autoridades brasileiras em missões oficiais. Entre os alvos da ofensiva está o general Mauro César Lourena Cid, pai de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo a PF, o grupo sob suspeita teria vendido presentes de alto valor recebidos por representantes do País e depois incorporado os valores em seu patrimônio por meio de laranjas e sem usar o sistema bancário, "com o objetivo de ocultar a origem, localização e propriedade dos montantes".
Batizada Lucas 12:2, a operação vasculha quatro endereços em Brasília (2), São Paulo e Niterói (RJ). São investigados supostos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. As ordens foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes no bojo do inquérito das milícias digitais.
De acordo com a PF, o nome da ofensiva faz alusão a versículo da Bíblia que diz: "não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido".
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