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PF e Incra miram invasor que plantou soja em área da reforma agrária e ameaçou assentados

Uma força tarefa da Polícia Federal e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) cumpriu ordens de busca e apreensão e medidas cautelares contra um suspeito de invasão e esbulho de vários lotes dentro do assentamento Rubira - Conquista

Rubens Anater (via Agência Estado)

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Escrito por Rubens Anater (via Agência Estado)
Publicado em 07.02.2024, 16:07:00 Editado em 07.02.2024, 16:12:06
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Uma força tarefa da Polícia Federal e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) cumpriu ordens de busca e apreensão e medidas cautelares contra um suspeito de invasão e esbulho de vários lotes dentro do assentamento Rubira - Conquista da Luta, situado na cidade de Piratini, no Rio Grande do Sul.

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A operação apreendeu uma arma de fogo, munições, galões de herbicida e equipamentos agrícolas diversos, incluindo quatro tratores e três colheitadeiras. Segundo a PF, o material é considerado instrumento dos crimes praticados no interior do assentamento, que é administrado pelo Incra.

alvo da operação é acusado de ocupar e explorar lotes destinados à reforma agrária sem autorização do Incra, cometendo os crimes de invasão de terras públicas, esbulho possessório e dano ao patrimônio público, entre outros ilícitos.

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De acordo com a PF, o suspeito assumiu o compromisso de sair do local e acatou a proibição de acesso e/ou frequência aos lotes que ocupava. Além disso, foi proibido de manter contato com ocupantes do assentamento.

Casas construídas com recursos federais deram lugar a plantações de soja

Não é a primeira vez que o investigado é alvo de operações da PF. Segundo investigação, o invasor teria adquirido ilegalmente dez lotes na região e concentrado terras de maneira irregular. Casas construídas com recursos federais que ficavam nas áreas foram destruídas para dar lugar a plantações de soja.

Em setembro de 2023 a PF e o Incra cumpriram mandado de reintegração, expedido pela Justiça Federal de Pelotas (RS) contra o investigado. No entanto, ele descumpriu as ordens e estaria ameaçando outros assentados que receberam as terras reintegradas por meio de edital do Incra.

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