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PCC investiu R$ 3,4 milhões em mega-assalto a carro-forte e teve prejuízo, diz MP

A investigação sobre o mega-assalto mal sucedido a um carro-forte da transportadora de valores Brinks em Confresa (MT), cidade com cerca de 35 mil habitantes localizada a 1.049 quilômetros da capital Cuiabá, em abril de 2023, apontou que o Primeiro Comand

Marcelo Godoy, Fausto Macedo e Rayssa Motta (via Agência Estado)

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Escrito por Marcelo Godoy, Fausto Macedo e Rayssa Motta (via Agência Estado)
Publicado em 14.09.2024, 07:02:00 Editado em 14.09.2024, 07:22:01
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A investigação sobre o mega-assalto mal sucedido a um carro-forte da transportadora de valores Brinks em Confresa (MT), cidade com cerca de 35 mil habitantes localizada a 1.049 quilômetros da capital Cuiabá, em abril de 2023, apontou que o Primeiro Comando da Capital (PCC) terminou no prejuízo.

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Os investigadores estimam que a facção tenha investido R$ 3,4 milhões na operação. Os criminosos conseguiram cerca de R$ 1 milhão no assalto.

O Ministério Público de São Paulo chama a atenção para o "insucesso da ação criminosa" na denúncia oferecida à Justiça contra 18 membros da facção envolvidos no crime.

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O assalto teria sido arquitetado por Ronildo Alves dos Santos, conhecido como Mickey ou Magrelo, que foi morto em um confronto com a Polícia Militar cerca de um mês após o crime.

Ronildo teria sido o responsável por arregimentar comparsas de São Paulo para participar da operação, segundo a investigação. Também teria movimentado o dinheiro necessário para a execução do plano.

Outros 17 envolvidos foram mortos e cinco terminaram presos na Operação Canguçu, montada por uma força-tarefa de policiais militares de diferentes Estados para rastrear os criminosos envolvidos na ação em Confresa.

Os bandidos chegaram em Confresa em carros blindados no dia 9 de abril de 2023. Vinham de uma fazenda no Pará. As investigações concluíram que o crime foi planejado por mais de um ano. Logo que entraram na cidade, atacaram o quartel da Polícia Militar. Como mostrou o Estadão na época, alertas feitos por comunidades indígenas da região à PM foram decisivos para que as autoridades chegassem aos criminosos.

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