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Para Doria, caberá à opinião pública julgar associação de Alckmin a Lula

O governador de São Paulo, João Doria, afirmou nesta quarta-feira, 15, que respeita a decisão tomada por Geraldo Alckmin de se desfiliar do PSDB depois de 33 anos no partido. Mas Doria, que é pré-candidato ao Planalto, avalia que se o ex-governador confir

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.12.2021, 22:03:00 Editado em 15.12.2021, 22:08:17
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O governador de São Paulo, João Doria, afirmou nesta quarta-feira, 15, que respeita a decisão tomada por Geraldo Alckmin de se desfiliar do PSDB depois de 33 anos no partido. Mas Doria, que é pré-candidato ao Planalto, avalia que se o ex-governador confirmar o movimento de se tornar candidato a vice-presidente numa chapa encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá de explicar a mudança de lado para a opinião pública.

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"Não cabe a mim fazer análise se essa aliança é estranha ou não. Mas alguém que durante 33 anos combateu o PT e repentinamente se associa ao PT, a classificação são vocês que devem fazer e a opinião pública também", disse Doria em Brasília.

O tucano lembrou que, como pré-candidato, estará em campo oposto ao de Lula e será combativo nessa disputa.

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"Respeito se essa decisão for consolidada pelo ex-governador Alckmin, ficando ao lado do ex-presidente Lula. Mas eu serei combativo, não só em relação a Lula, mas, se estiver ao seu lado, também ao ex-governador. Serei educado, como sempre fui. Mas serei combativo em relação a essa opção. O Brasil já viveu o pesadelo do PT. Está vivendo o pesadelo bolsonarista. Precisamos ter outra opção que traga esperança e novas perspectivas para o País", disse.

Doria reafirmou que se a parceria Lula e Alckmin se confirmar, estará no campo oposto.

"A partir do momento em que o ex-governador tomou a decisão de se desfiliar do PSDB, é a sua decisão aonde ele deseja se filiar politicamente e quem ele deseja apoiar eleitoralmente. Eu quero acrescentar que serei adversário de Lula e, circunstancialmente, de Geraldo Alckmin. Se ambos fizerem uma chapa para disputar a Presidência da República, eu como candidato do PSDB estarei em outro campo. O campo contrário. Em defesa da vida dos brasileiros, da Saúde, do emprego, do combate à miséria, da defesa da Educação. Estaremos em outro campo", explicou.

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Doria fez defesa também da importância da renovação de quadros do PSDB. Mas ressaltou que isso não significa que seja preciso abrir mão de quadros experientes e importantes para o desenvolvimento do PSDB, como é o caso do agora ex-tucano Alckmin.

"Como governador do Estado de São Paulo, eleito, respeito a decisão do ex-governador Geraldo Alckmin. Tenho vinte anos de filiação no PSDB. Respeito sua decisão e desejo felicidade ao ex-governador no seu novo destino e nas suas novas trajetórias, tanto na vida política quanto na vida pessoal. É importante haver a renovação partidária. Mas isso não implica na necessidade de termos quadros que saiam do PSDB. Temos de ter respeito por aqueles que formaram os quadros e ajudaram a fundar e construir o PSDB ao longo dos 33 anos", disse.

Mas Doria reforçou a importância do processo de renovação partidária. "Eu sou totalmente favorável à renovação. Eu venci as prévias do PSDB em 2016 e venci Bruno Covas. E o convidei, dois dias depois, para compor conosco a chapa para disputar a Prefeitura de São Paulo como candidato a vice-prefeito. Lamentavelmente, perdemos o Bruno. Mas, antes disso, ele foi um excepcional vice-prefeito e foi um excepcional prefeito, sendo eleito pelo voto direto, demonstrando o acerto da sua condição de prefeito que nos sucedeu. E agora tivemos esse mesmo gesto com Rodrigo Garcia, que é outro jovem, para compor a nossa chapa na disputa para o governo de São Paulo. E vencemos as eleições", lembrou.

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