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Para analistas, governo enfrenta 'bomba-relógio'

A prisão de Fabrício Queiroz ativa nova "bomba-relógio" no governo de Jair Bolsonaro, com potencial de ser ainda mais perigosa do que as outras investigações envolvendo o presidente e sua família, avaliam cientistas políticos ouvidos pelo Estadão. Para el

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.06.2020, 07:15:00 Editado em 19.06.2020, 07:20:18
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A prisão de Fabrício Queiroz ativa nova "bomba-relógio" no governo de Jair Bolsonaro, com potencial de ser ainda mais perigosa do que as outras investigações envolvendo o presidente e sua família, avaliam cientistas políticos ouvidos pelo Estadão. Para eles, o governo fica ainda mais fragilizado e com nova pendência na Justiça, ao lado de ações como o inquérito das Fake News, a cassação da chapa e a investigação sobre a interferência na Polícia Federal.

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"Tudo vai depender dos próximos dias, do que o Queiroz depor. E se ele decide falar de maneira sincera? Do ponto de vista da periculosidade, ele é muito mais perigoso, por exemplo, do que o inquérito das Fake News", avalia Marco Aurélio Nogueira, cientista político e professor da Unesp. Para ele, a prisão mostra que as acusações contra a família de Bolsonaro estão vindo de "vários lados", fechando o cerco ao presidente.

Apesar da investigação parecer mais nociva para Flávio do que para o presidente, ela certamente trará consequências ao governo, diz o cientista político e professor da FGV de São Paulo Marco Antônio Carvalho Teixeira. "Obviamente o cerco inicial se dará em cima do filho do presidente, mas com certeza não ficará restrito a isso e deverá chegar ao núcleo central do governo, num momento em que o mandatário está acuado por todos os lados e sua gestão vive um dos momentos de maior fragilidade", destaca.

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Outro fator é a imprevisibilidade sobre a reação de Queiroz diante de sua prisão, e possivelmente de sua filha e esposa. "Não sabemos a reação dele diante da prisão. Fala-se em delação premiada. E Queiroz acompanha a família Bolsonaro há anos, não é de hoje que conhece o presidente", diz a cientista política e professora da PUC-SP, Vera Chaia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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