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Paes nomeia auxiliar de Dilma no 'banco dos Brics' para planejamento urbano

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), confirmou nesta sexta-feira, 20, a escolha do professor Elias Jabbour para a presidência do Instituto Pereira Passos, entidade de pesquisa da prefeitura da cidade voltada ao planejamento urbano. Antes do

Vinícius Valfré (via Agência Estado)

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Escrito por Vinícius Valfré (via Agência Estado)
Publicado em 21.12.2024, 11:20:00 Editado em 21.12.2024, 11:27:51
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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), confirmou nesta sexta-feira, 20, a escolha do professor Elias Jabbour para a presidência do Instituto Pereira Passos, entidade de pesquisa da prefeitura da cidade voltada ao planejamento urbano.

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Antes do convite para o cargo, Jabbour atuava na Diretoria de Pesquisas do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), em Xangai, na China. Chamada de "banco dos Brics", a instituição é presidida pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

O Brics é um grupo de países emergentes, do qual o Brasil faz parte, e que atua em conjunto em fóruns multilaterais.

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Elias Jabbour também é integrante do comitê central do Partido Comunista do Brasil. "Geógrafo, economista, professor, autor de livros em economia política, mestre e doutor pela USP… Ufa! Mais uma fera que se junta ao time. Seja bem-vindo, Elias Jabbour", anunciou Eduardo Paes, nas redes sociais.

Professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), ele é especialista em socialismo e entusiasta do modelo chinês, Jabbour já recebeu o Special Book Award of China, o principal prêmio literário chinês concedido a estrangeiros. Ele foi reconhecido pelo pelo livro "China: o Socialismo do Século XXI", escrito em parceria com Alberto Gabriele e publicado em 2021.

Após o anúncio feito pelo prefeito, críticos de Paes e de Jabbour resgataram polêmicas do pesquisador. Durante participação no podcast Inteligência Ltda, em 2022, o professor afirmou defender a pena de morte, no regime socialista, aplicada àqueles que estiverem "a serviço de potências estrangeiras".

Jabbour diz que Estados revolucionários não devem permitir "subversão ao sistema", porque podem ver a experiência socialista "ir para o buraco". Ele disse que defende a pena de morte no socialismo porque "apenas os pobres morrem no capitalismo".

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