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Padre de Osasco pede pix para comprar equipamentos após busca e apreensão da PF

O padre José Eduardo de Oliveira e Silva, um dos alvos da operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira, 8, para apurar as articulações para a tentativa de um golpe de Estado, pediu ajuda para adquirir novos equipamentos, já que teve ce

Rafaela Ferreira (via Agência Estado)

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Escrito por Rafaela Ferreira (via Agência Estado)
Publicado em 09.02.2024, 17:11:00 Editado em 09.02.2024, 17:14:12
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O padre José Eduardo de Oliveira e Silva, um dos alvos da operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira, 8, para apurar as articulações para a tentativa de um golpe de Estado, pediu ajuda para adquirir novos equipamentos, já que teve celular e notebook aprendidos. O sacerdote da Paróquia São Domingos, na cidade de Osasco (SP), publicou no story do Instagram que está incomunicável por "motivos evidentes". No final da mensagem, o líder religioso, que tem mais de 300 mil seguidores na rede, faz o pedido de um Pix para comprar novos equipamentos.

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O padre José Eduardo é um dos alvos na Operação Tempus Veritatis, que apura uma tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados políticos. O sacerdote foi identificado pela PF como um dos membros a participar de uma reunião no dia 19 de novembro de 2022 no Palácio do Planalto, ocasião que teria sido discutida uma minuta golpista para impedir a posse de Lula (PT).

Na decisão que autorizou a operação, o ministro Alexandre de Moraes apontou que José Eduardo de Oliveira e Silva seria integrante do núcleo jurídico do esquema, que atuaria no "assessoramento e elaboração de minutas de decretos com fundamentação jurídica e doutrinária que atendessem aos interesses golpistas do grupo investigado".

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Também na rede social, o sacerdote afirmou que, em relação ao referido ao inquérito, sua posição sobre o assunto é "clara" e "inequívoca", e diz estar à disposição da justiça brasileira. "A República é laica e regida pelos preceitos constitucionais, que devem ser respeitados. Romper com a ordem estabelecida seria profundamente contrário aos meus princípios. Abaixo de Deus, em nosso país, está a Constituição Federal. Portanto, não cooperei nem endossei com qualquer ato disruptivo da Constituição. Como professor de teologia moral, sempre ensinei que a lei positiva deve ser obedecida pelos fiéis, dentre as quais humildemente me incluo", escreveu em nota.

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