O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta quinta-feira, 8, que desde o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) até as novas versões, a ideia do governo era de haver um trabalho em conjunto, sem que cada ministro tivesse de adotar uma política própria, durante a segunda reunião ministerial de 2024 no Palácio do Planalto. O encontro com os 39 ministros nesta quinta-feira tem como objetivo organizar a atuação de sua equipe nas eleições municipais e cobrar o andamento de projetos do governo.
"Quando pensamos em criar o PAC na primeira vez, na segunda vez e na terceira vez pensamos em dar ao conjunto de governo um compromisso de trabalho para que a gente não ficasse à espera de que cada ministro, que cada ministro tivesse sua política própria, sem um plano nacional de desenvolvimento", declarou na abertura da reunião.
Para o chefe do Executivo, o que o governo fez em um ano e oito meses de governo "era impensável de ser feito. "Já fizemos mais políticas públicas do que no passado. Todos aprendemos. Uns aprenderam mais do que outros", alfinetou.
Segurança pública
Lula também falou sobre segurança pública, argumentando que deseja lançar uma política que reúna União, Estados e municípios com o papel e compromisso designado de cada ente.
"Isso é para que tudo dê certo. Não podemos brincar com a segurança pública", afirmou o presidente, acrescentando que o crime organizado está realmente organizado no Brasil e no mundo inteiro. "Virou uma multinacional de delitos e, às vezes, estão à frente dos governos", avaliou.
G20 e ministros
Ele também ressaltou que deseja o envolvimento de todos os ministros nas reuniões do grupo das 20 maiores economias do mundo (G20), que desde dezembro do ano passado está sendo sediado pelo Brasil. O chefe do Executivo disse que o ministro das Relações Externas, Mauro Vieira, falará sobre o tema.
"Queremos que todos os ministros estejam envolvidos", afirmou Lula, no encontro com os 39 ministros nesta quinta-feira tem como objetivo organizar a atuação de sua equipe nas eleições municipais e cobrar o andamento de projetos do governo.
A cúpula do G20 está marcada para ocorrer em novembro, no Rio de Janeiro.
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