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Oposição condena fala de Lula sobre 'matança' em megaoperação no Rio

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Representantes da direita criticaram no X, antigo Twitter, a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a megaoperação no Rio de Janeiro que matou 121 pessoas. Ao comentar declaração de Lula de que "não tinha ordem de matança, e houve matança", oposicionistas afirmaram que o presidente "ignora a realidade" e "faz vista grossa".

Lula rebateu a afirmação do governador do Rio, Cláudio Castro (PL), de que a ação foi um "sucesso". "Do ponto de vista da ação do Estado, ela foi desastrosa", disse. Ele também defendeu uma investigação autônoma sobre a operação, com a participação de legistas da Polícia Federal (PF).

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O senador e ex-vice-presidente da República Hamilton Mourão (Republicanos-RS) acusou o governo federal de não querer ajudar o Estado do Rio, o que foi negado pelo Ministério da Justiça. "Lula, ao dizer que houve uma matança no Rio de Janeiro, ignora total e propositalmente a realidade e a agressividade dos narcoterroristas que optaram por enfrentar e atacar os legítimos representantes do Estado, o verdadeiro poder constituído. Pior que isso é saber que quando o governo soube da operação, não quis apoiar, mas agora Lula quer usar legistas da Polícia Federal na investigação. Por que será?", escreveu Mourão, que será o vice-presidente da CPI do Crime Organizado.

O governador mineiro Romeu Zema (Novo) afirmou que o governo "faz vista grossa" para a morte de inocentes, mas "vai pedir esclarecimentos quando bandidos morrem". Ele também criticou a PEC da Segurança, que chamou de "farsa" e "uma cortina de fumaça de um governo que, em vez de chamar traficante de terrorista, prefere chamá-lo de vítima".

O líder da oposição na Câmara, Luciano Zucco (PL-RS), disse que "chamar de 'matança' o trabalho de quem arrisca a vida para proteger o povo é desrespeitar cada policial que sai de casa sem saber se volta". Já o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que "matança é o que as facções e os narcoterroristas fazem com o povo de bem do Rio de Janeiro!". A mesma linha foi adotada pelo deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS): "Matança, Lula, é o que ocorre todos os dias no Brasil. Só no ano passado foram mais de 50 mil mortes violentas no país."

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Líder do PL na Câmara dos Deputados, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)criticou Lula por não ter mencionado os quatro policiais mortos na operação. "Está ficando cada vez claro qual é o lado do Descondenado nesse episódio!", disse. Ele se referiu ao PT, partido do presidente, como "Partido dos Traficantes". No início da semana, a sigla notificou o X por publicações que ligam partido ao tráfico de drogas, pedindo sua remoção.

O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), lembrou quando o presidente chamou traficantes de "vítimas dos usuários" durante uma entrevista. "Lula prova de novo que acha que os traficantes são vítimas. Presidente, houve matança sim: os bandidos mataram 4 policiais e atiraram em vários outros. Policiais do Brasil, Lula acha que a vida de vocês vale menos que a de bandidos com meltralhadoras", escreveu.

O senador Magno Malta (PL-ES) também mencionou os policiais que atuaram na megaoperação: "Quando o descondenado chama operação policial de 'matança', o recado é claro: para ele, o inimigo é a polícia, não o crime. E o crime agradece".

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