O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o governo não descansará até que todos os envolvidos com os atos preparatórios e a destruição dos palácios dos três Poderes em 8 de janeiro de 2023 sejam investigados e punidos. Padilha também afirmou que a Polícia Federal (PF) vem realizando trabalho autônomo, seguindo as determinações do Judiciário e que, além da "Abin paralela", havia uma organização criminosa com tentáculos no Palácio do Planalto durante a gestão Bolsonaro.
"Não descansaremos enquanto todos aqueles envolvidos com os crimes que antecederam ao dia 8 de janeiro e o próprio 8 de janeiro sejam devidamente apurados e punidos pela irresponsabilidade com a democracia brasileira. Existia uma organização criminosa a partir do Palácio do Planalto no governo anterior que envolveu várias instituições", disse ao deixar o Ministério da Fazenda na tarde desta segunda-feira, 29.
Padilha reiterou que as operações da PF estão desnudando a organização criminosa que se preparou para os crimes de 8 de janeiro, também com ações anteriores, e que foi essa organização, incrustada no governo anterior, que criou a "Abin paralela".
As declarações vieram na esteira da ação deflagrada pela Polícia Federal nesta manhã desta segunda-feira, 29, sobre a "Abin paralela". Um dos alvos da operação foi o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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