Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Política

publicidade
POLÍTICA

O que os novos presidentes da Câmara e do Senado já falaram sobre anistia do 8 de Janeiro

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

Os novos presidentes do Congresso, eleitos neste sábado, dia 1º, afirmam que podem pautar a discussão sobre anistia aos extremistas do 8 de Janeiro, mas ressaltam que o tema divide o Legislativo.

Enquanto Hugo Motta (Republicanos-PB), eleito na Câmara, promete uma análise "imparcial" da proposta, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que retorna ao comando do Senado, quer uma discussão "pacífica" sobre o tema.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

O Supremo Tribunal Federal (STF) já responsabilizou 898 pessoas pelos atos golpistas de 8 de Janeiro, segundo relatório divulgado pelo gabinete de Alexandre de Moraes em janeiro. Os processos somam 371 condenações, além de 527 acordos com o Ministério Público Federal (MPF).

A anistia aos réus e condenados do Ataque aos Três Poderes é uma das bandeiras do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que estima que uma versão ampliada do projeto possa anular suas condenações na esfera eleitoral e habilitá-lo para a eleição presidencial de 2026.

Hugo Motta prometeu levar a anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro ao colégio de líderes da Câmara, a instância que reúne as lideranças dos partidos e, em consenso, decide a pauta da Casa. Segundo o novo presidente da Câmara, a anistia é o tema "que mais divide a Casa hoje" e, por isso, deve ser debatida "com imparcialidade".

publicidade

"Com certeza, esse será um tema levado para essas reuniões nos próximos dias, e vamos conduzir com a maior imparcialidade possível", disse Motta durante uma entrevista coletiva a veículos de imprensa da Paraíba. O projeto de lei que pretende anistiar os envolvidos no 8 de Janeiro aguarda a criação de uma comissão especial na Câmara.

Para Davi Alcolumbre, o Senado não pode interditar o debate sobre anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro. O amapaense, porém, também afirma que o tema não irá "pacificar o Brasil".

"Se nós continuarmos trazendo à tona assuntos que trazem a discórdia em vez da concórdia, nós vamos passar nos corredores do Senado Federal e ver senadores de diferentes partidos agredindo uns aos outros", disse o novo presidente do Senado em entrevista à GloboNews.

publicidade

Alcolumbre diz que o desejo de parte dos congressistas, tanto no Senado quanto na Câmara, é o debate sobre a anistia, e não, propriamente, um apoiamento ao projeto. "O que houve é o desejo de parte do Senado e da Câmara de debater a anistia. E nós não podemos nos furtar de debater qualquer assunto. Discutir o assunto não quer dizer que está apoiando o tema", diz o senador do Amapá.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Política

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline