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Novo chefe da PF em SP prega IA contra 'raízes coloniais' do crime: 'Tempos desafiadores'

O delegado Rodrigo Luis Sanfurgo de Carvalho tomou posse nesta sexta, 12, como superintendente regional da Polícia Federal em São Paulo e pregou o uso de "ferramentas modernas" e da Inteligência Artificial, além de "medidas corajosas e arrojadas" para com

Pepita Ortega, Marcelo Godoy e Fausto Macedo (via Agência Estado)

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Escrito por Pepita Ortega, Marcelo Godoy e Fausto Macedo (via Agência Estado)
Publicado em 12.07.2024, 19:38:00 Editado em 12.07.2024, 19:44:05
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O delegado Rodrigo Luis Sanfurgo de Carvalho tomou posse nesta sexta, 12, como superintendente regional da Polícia Federal em São Paulo e pregou o uso de "ferramentas modernas" e da Inteligência Artificial, além de "medidas corajosas e arrojadas" para combater a criminalidade e suas "raízes profundas, que remontam ao período colonial". "Não há soluções fáceis, muito menos rápidas ou milagrosas neste contexto", anotou.

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Aos 49 anos de idade, Sanfurgo ingressou na Polícia Federal em 2007. É um policial especializado em investigações sobre crimes financeiros. Poucos na instituição têm essa formação e experiência. Ele elencou "situações complexas" que o País tem enfrentado - tráfico de drogas, crimes contra as instituições públicas, expansão de facções criminosas e crimes realizados por meio de "redes de ódio" - e colocou a criminalidade, no geral, como um dos principais problemas do Brasil.

'Apesar dos visíveis avanços na organização das nossas forças de segurança, atravessamos tempos desafiadores", alertou. "A criminalidade persiste como um desafio a ser bravamente enfrentada."

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O novo chefe da PF em São Paulo fez um aceno ao ministro da Justiça Ricardo Lewandowski, que foi à sua posse. Sanfurgo destacou a importância da integração das forças policiais no empoderamento do Sistema Único de Segurança Pública - o ministro já defendeu verba própria para a efetiva instalação do 'SUS da Segurança Pública' e a promoção de ações de combate à criminalidade.

"Unindo esforços e compartilhando informações, seguiremos enfrentando as ameaças de forma coordenada", projeta Sanfurgo.

Como mostrou o Estadão, a prioridade do novo superintendente será a descapitalização do crime organizado, com o confisco de bens e bloqueio de contas. Ele também deu ênfase ao trabalho da PF nas fronteiras e no controle de armas e da segurança privada.

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Andrei: Lutar com 'todas as nossas forças' contra 'disseminação em massa de mentiras'

Em meio ao impacto da Operação Última Milha, que desmontou a 'Abin paralela', o diretor-geral da Polícia Federal, delegado Andrei Passos Rodrigues, criticou nesta sexta-feira, 12, o "método de disseminação em massa de mentiras" e a "instrumentalização criminosa de provedoras de redes sociais".

Diante de uma numerosa plateia de policiais federais presentes à posse do novo superintendente regional da PF em São Paulo, delegado Rodrigo Sanfurgo, e ao lado do ministro Alexandre de Moraes, que também foi ao evento, o diretor-geral enfatizou. "Temos a obrigação de lutar com todas as nossas forças contra a normalização desse estado de coisas."

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Andrei afirmou. "Não podemos deixar jamais que o crime e a impunidade sejam aceitos como intrínsecos à nossa sociedade."

A 'Abin paralela' operou durante o governo Bolsonaro, com monitoramento de ministros do STF, entre eles o próprio Moraes, e divulgação de fake news sobre opositores do Planalto.

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Andrei também reagiu ao que chamou de "vis, infundados e covardes ataques" contra sua instituição e os servidores. As hostilidades à PF, disse, precisam ser repelidas "com vigor e com o rigor das leis e do sistema de justiça criminal".

Ele não citou nomes de quem dirige ofensas à PF, mas seu recado foi endereçado a críticas sofridas nas redes pela corporação a partir dos resultados da investigação que culminou no indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no inquérito das joias sauditas.

Andrei chegou a fazer uma brincadeira sobre fake news com Moraes. O diretor-geral abordava uma proposta pensada pela cúpula da PF, para a edição de uma Lei Orgânica para a corporação. Segundo Andrei, há que diga que há "pegadinha" ou "casca de banana" na proposta.

"Não tem nada disso. É uma proposta honesta, sincera, transparente e que vai ser discutido com todos os servidores, para que a gente possa sistematizar, consolidar, aperfeiçoar as nossas atribuições e termos a estabilidade pra nossa instituição", anotou.

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