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Mourão amplia distância de Bolsonaro ao elogiar Zelensky e acenar para Boric

Em um novo distanciamento em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro, o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB, mas de mudança para o Republicanos) elogiou nesta segunda-feira o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e fez acenos ao presiden

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.03.2022, 13:41:00 Editado em 07.03.2022, 13:50:38
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Em um novo distanciamento em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro, o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB, mas de mudança para o Republicanos) elogiou nesta segunda-feira o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e fez acenos ao presidente eleito do Chile, o esquerdista Gabriel Boric.

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Bolsonaro tem sido cobrado por uma postura mais firme em relação à guerra contra a Ucrânia iniciada pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, uma semana após a visita oficial do chefe do Executivo brasileiro a Moscou. A postura de suposta "isenção" tem sido interpretada como um apoio velado aos russos em razão da dependência brasileira dos fertilizantes do país e por identificações com o lado conservador de Putin.

"Presidente Zelensky tem se mostrado uma liderança extremamente capaz e eficiente", declarou Mourão a jornalistas na chegada ao Palácio do Planalto.

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O general também avaliou que a Rússia tem "objetivos limitados" na Ucrânia. "Pelo que eu estou vendo, o objetivo russo seria limitado, de avançar até uma linha norte-sul e balizada pelo Rio Dniepre, incluída a capital Kiev", seguiu o vice-presidente, para quem a guerra "vai demorar um pouquinho ainda".

Mourão, que viaja na quarta-feira para a posse de Boric em Santiago, ainda fez acenos ao novo presidente do Chile. "Vou levar uma mensagem formal de desejo de sucesso ao presidente Boric na tarefa que o povo chileno confiou a ele e da manutenção dos nossos laços, não só de amizade, mas da nossa relação econômico-social", disse.

De direita, Bolsonaro decidiu não comparecer à posse do esquerdista Boric e será representado por Mourão. O governo brasileiro só cumprimentou o presidente eleito do Chile pela vitória quatro dias depois de anunciado o resultado das urnas.

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