O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tirou o sigilo sobre a decisão que determinou a operação de busca e apreensão contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e a prisão preventiva do seu ajudante de ordens, Mauro Cid.
Na decisão, Moraes diz que a investigação sobre a possibilidade de Bolsonaro ter inserido dados falsos em sua carteira de vacinação é "plausível, lógica e robusta" diante "do notório posicionamento público de Jair Messias Bolsonaro contra a vacinação, objeto da CPI da Pandemia e de investigações nesta Suprema Corte".
O ministro negou um pedido da Polícia Federal (PF) para realizar busca e apreensão contra a ex-primeira dama Michele Bolsonaro e afirmou que não há indícios concretos da sua participação nos fatos.
Além de Cid, Moraes determinou a prisão preventiva de outros quatro assessores de Bolsonaro e de João Carlos de Sousa Brecha, secretário de Duque de Caxias suspeito de inserir os dados falsos no sistema do Ministério da Saúde.
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