MAIS LIDAS
VER TODOS

Política

Moraes nega compartilhar com a CGU provas do inquérito das joias que atinge Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou compartilhar provas do inquérito das joias com a Controladoria-Geral da União (CGU). O órgão pediu acesso a dados de transferências bancárias, mensagens e depoimentos da investigação

Rayssa Motta (via Agência Estado)

·
Escrito por Rayssa Motta (via Agência Estado)
Publicado em 23.09.2024, 19:19:00 Editado em 23.09.2024, 19:23:30
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou compartilhar provas do inquérito das joias com a Controladoria-Geral da União (CGU). O órgão pediu acesso a dados de transferências bancárias, mensagens e depoimentos da investigação que atinge o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

continua após publicidade

Moraes justificou que, em sua avaliação, o compartilhamento seria "absolutamente prematuro", porque a investigação ainda não foi concluída.

"Ainda que os elementos de prova obtidos nos referidos autos possam interessar a requerente, o deferimento do requerimento, neste momento processual, se revelaria absolutamente prematuro, em razão da existência de diligências em andamento", diz um trecho do despacho.

continua após publicidade

A Procuradoria-Geral da República (PGR) foi contra o compartilhamento alegando que ele poderia "comprometer" a conclusão do inquérito.

A CGU busca acesso às provas para subsidiar um procedimento administrativo e uma apuração preliminar abertos internamente sobre o caso.

"Tais elementos de prova são imprescindíveis para análise do caso, de modo a possibilitar a esta CGU a adoção das providências cabíveis para a promoção da responsabilização administrativa dos agentes públicos federais envolvidos", justificou a Controladoria-Geral da União.

continua após publicidade

O órgão recebeu cópia dos autos principais do processo, mas pediu informações complementares citados nos relatÓrios e laudos da Polícia Federal. A lista inclui áudios e conversas de WhatsApp, e-mails, fotos, vídeos, planilhas, termos de depoimento e de interrogatório, quebras de sigilo telefônico e de mensagem, transferências bancárias, entre outros.

Bolsonaro é acusado pela Polícia Federal de desviar joias e relógios de luxo da Presidência avaliados em R$ 6,8 milhões. O escândalo das joias foi revelado pelo Estadão em março do ano passado.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Política

    Deixe seu comentário sobre: "Moraes nega compartilhar com a CGU provas do inquérito das joias que atinge Bolsonaro"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!