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Ministro diz que troca na PF do Rio não foi tratada em reunião

O ministro Walter Braga Netto (Casa Civil) afirmou à Polícia Federal (PF), em depoimento prestado nestaa terça-feira, 12, no Palácio do Planalto, que não ouviu o presidente Jair Bolsonaro mencionar em sua presença a possível troca de superintendente na PF

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.05.2020, 07:35:00 Editado em 13.05.2020, 07:38:23
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O ministro Walter Braga Netto (Casa Civil) afirmou à Polícia Federal (PF), em depoimento prestado nestaa terça-feira, 12, no Palácio do Planalto, que não ouviu o presidente Jair Bolsonaro mencionar em sua presença a possível troca de superintendente na PF do Rio de Janeiro durante reunião ministerial em 22 de abril.

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"Na reunião do conselho de ministros, ocorrida em 22 de abril de 2020, quando apresentado o Pró-Brasil o presidente Jair Bolsonaro não chegou a se expressar sobre a substituição do superintendente da Polícia Federal do Rio de Janeiro, reservando-se a expressar a sua inquietude, como já dito, sobre os dados de inteligência do Sisbin, mais precisamente, dos dados que deveriam ser fornecidos pela Defesa Nacional e pela Abin", aponta o depoimento.

"Com relação ao conselho de ministros, quando o presidente revelou sua intenção de 'trocar a segurança do Rio de Janeiro', (Braga Netto) entende que se tratava de segurança pessoal do presidente a cargo do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), não tendo referência à Polícia Federal", relata o depoimento. "Na perspectiva do depoente, ao citar 'segurança no Rio de Janeiro', o presidente apenas fez referência como ilustração de sua insatisfação".

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Ao ser questionado especificamente sobre eventuais investigações da PF do Rio que incomodavam o presidente, Braga Netto afirmou que se recorda apenas que Bolsonaro "se queixava" de não terem sido esclarecidos por completo os fatos relacionados ao porteiro do condomínio Vivendas da Barra, "Nem muito por ele, mas por se tratar de fatos relacionados ao cargo de presidente", disse.

O porteiro implicou Bolsonaro no caso Marielle Franco ao dizer, inicialmente, que o presidente teria permitido a entrada de Ronnie Lessa, preso suspeita de matar a parlamentar. Ele se retratou depois. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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