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Metade dos eleitores de Bolsonaro não tem segunda opção de voto, diz pesquisa

Metade do eleitorado de Jair Bolsonaro (PL) alega não ter segunda opção de voto caso o atual mandatário não dispute a reeleição. É o que mostra a última rodada da pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira, 21. Nesse cenário, 50,7% dos eleitores que t

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.02.2022, 16:15:00 Editado em 23.02.2022, 16:21:51
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Metade do eleitorado de Jair Bolsonaro (PL) alega não ter segunda opção de voto caso o atual mandatário não dispute a reeleição. É o que mostra a última rodada da pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira, 21. Nesse cenário, 50,7% dos eleitores que tinham o chefe do Executivo como primeira opção de voto mostraram-se indecisos e escolheram votar branco ou nulo. O restante do eleitorado bolsonarista, sem a presença do atual presidente na disputa, se dividiria entre Sérgio Moro (23,4%), Ciro Gomes (10,5%), Lula (6,1%), João Doria (2,7%), André Janones (2,9%) e outros (3,8%).

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Caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não participe das eleições, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) seria o maior beneficiado, 31,2% dos votos do petista migrariam para o pré-candidato do PDT. Moro também se beneficiaria, com 9% das intenções, e Doria, com 7,6%. Bolsonaro herdaria 6,2% do eleitorado de Lula e Janones, 3,1%.

O caminho inverso, de Ciro para Lula, também seria majoritário. Se o pré-candidato do PDT estiver fora da disputa presidencial em outubro, 40% do seu eleitorado apostaria no petista como uma segunda opção de voto. Moro receberia 11,1% dos votantes, seguido de Doria com 8,9%, Bolsonaro com 4,4% e Janones com 1,5%.

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Sérgio Moro (Podemos) é o único presidenciável que, caso não disputasse a eleição, teria seu eleitorado dividido de forma quase homogênea entre os seus 3 maiores adversários. Com a saída do ex-juiz da corrida, Ciro receberia 16,4% dos votos, enquanto Bolsonaro e Lula teriam, respectivamente, 15,6% e 10,2%.

Rejeição

A mesma pesquisa mostrou que governador de São Paulo, João Doria (PSDB), é quem tem a maior rejeição do eleitorado entre os pré-candidatos ao Planalto, com 66,5% dos entrevistados não votando no pré-candidato tucano "de jeito nenhum". O segundo mais rejeitado é o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos), com 58,2%, seguido do presidente Jair Bolsonaro (PL), com 55,4%, e de Ciro Gomes (PDT), com 48,4. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ocupa a quinta posição no ranking de rejeição, com 40,5%, à frente do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD), com 37,4%. A menos rejeitada é a senadora Simone Tebet (MDB); apenas 29% dos eleitores dizem que não votariam nela de jeito nenhum.

A pesquisa CNT/MDA realizou 2.002 entrevistas, distribuídas em 137 municípios, de 25 unidades da federação, durante os dias 16 a 19 de fevereiro de 2022. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança. O registro junto ao TSE é BR-09751/2022.

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