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Messias associa fraudes no INSS a governo Bolsonaro e critica Nikolas por vídeo

O ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, tentou, nesta quinta-feira, 8, associar ao governo de Jair Bolsonaro o crescimento das fraudes contra aposentados. Disse que a "engenharia criminosa foi montada no governo anterior". "Nós conseguimos

Gabriel Hirabahasi, Giordanna Neves e Sofia Aguiar (via Agência Estado)

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Escrito por Gabriel Hirabahasi, Giordanna Neves e Sofia Aguiar (via Agência Estado)
Publicado em 08.05.2025, 13:37:00 Editado em 08.05.2025, 13:43:44
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O ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, tentou, nesta quinta-feira, 8, associar ao governo de Jair Bolsonaro o crescimento das fraudes contra aposentados. Disse que a "engenharia criminosa foi montada no governo anterior".

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"Nós conseguimos desbaratar essa fraude, mas quero dizer que também não foi fácil. Todos sabem a situação lamentável que encontramos o INSS, autarquia desmontada, sem servidores, sem sistema", declarou.

Messias citou que a Dataprev estava incluída pelo governo de Jair Bolsonaro na lista de desestatização.

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"Essa empresa foi desmontada para ser vendida pelo governo anterior. Assim que Lula assumiu, retirou a empresa da lista de desestatização. Era fundamental uma empresa pública que zelasse pela qualidade e garantia dos dados. Está muito claro que foi perpetrado ali uma engenharia criminosa", declarou.

Sem citar o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), Messias criticou o posicionamento de parlamentares da oposição que estão atacando o governo pelo caso. Referiu-se a Nikolas como "deputado lacrador" e cobrou que ele e o ex-presidente Jair Bolsonaro expliquem as providências adotadas no governo anterior em relação às denúncias de fraude.

"Vi que um deputado fez um vídeo ontem com o objetivo de lacrar e causar terror e pânico na população. É importante que ele questione ao presidente que ele apoiou colocou a empresa pública que dá suporte a esses bens para vender", declarou.

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"Espero que ele pergunte ao antigo ministro da Previdência porque o ministério não adotou providências necessárias para investigar quando já havia denúncias de irregularidades. Quero que pergunte ao ministro da Casa Civil do governo anterior quais foram as providências adotadas quando o Congresso flexibilizou a regra criada ainda no governo anterior, em razão dos indícios de fraude, que garantia a revalidação dos descontos. O presidente anterior sancionou esta medida. Ele tem que se explicar", completou.

Messias reforçou o discurso que o governo vem tentando emplacar nas últimas semanas: o de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que o esquema seja investigado e que todos os responsáveis sejam punidos. Usou, inclusive, uma frase que tem se tornado quase um "slogan" nas entrevistas coletivas sobre o assunto: "doa a quem doer".

"O presidente Lula tem uma determinação: responsabilizar todas as pessoas físicas e jurídicas envolvidas nessa fraude, doa a quem doer. Não ficará pedra sobre pedra nesse processo. Esse evento com o que estamos lidando é de uma perversidade e crueldade inimaginável e inaceitável para qualquer padrão ético. Nós nos defrontamos com um grau de ação criminosa que tirou de quem menos tem aquilo que mais precisa", afirmou.

Segundo Messias, o governo vai até as "últimas consequências para responsabilizar cada pessoa envolvida". "Não mediremos esforços para responsabilizar essas pessoas. Não admitiremos nenhum tipo de impunidade. É fundamental, para que possamos resgatar a confiança da sociedade brasileira na Previdência, que isso seja efetivado com êxito", completou.

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