MAIS LIDAS
VER TODOS

Política

Mesmo sob índices negativos, Bolsonaro cobra países por engajamento ambiental

Com "lição de casa" ainda por fazer na área ambiental, como atestam especialistas, o presidente Jair Bolsonaro cobrou nesta terça-feira, 21, durante seu discurso na 76ª Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), o engajamento dos países ricos no tema. "Por

Da Redação

·
Escrito por Da Redação
Publicado em 21.09.2021, 11:54:00 Editado em 21.09.2021, 12:00:38
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

Com "lição de casa" ainda por fazer na área ambiental, como atestam especialistas, o presidente Jair Bolsonaro cobrou nesta terça-feira, 21, durante seu discurso na 76ª Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), o engajamento dos países ricos no tema. "Por ocasião da COP-26, buscaremos consenso sobre as regras do mercado de crédito de carbono global. Esperamos que os países industrializados cumpram efetivamente seus compromissos com o financiamento de clima em volumes relevantes", disse ele, no seu pronunciamento.

continua após publicidade

A fala vem enquanto o próprio Brasil é constantemente pressionado pela comunidade internacional a conter o desmatamento da Amazônia e a adotar uma política realmente efetiva de preservação do meio ambiente. Como mostrou o Estadão/Broadcast Político em julho, as aplicações de multas ambientais na Amazônia Legal despencaram 93% no período do atual governo, o que evidencia o desmonte das estruturas de fiscalização.

Ainda assim, Bolsonaro tentou defender a imagem de que o País preserva o meio ambiente. Além de falar em 84% de preservação da floresta amazônica, disse que, atualmente, 83% da energia gerada no Brasil é de fontes renováveis. "O Brasil é já um exemplo", afirmou. "O futuro do emprego verde está no Brasil: energia renovável, agricultura sustentável, indústria de baixa emissão, saneamento básico, tratamento de resíduos e turismo", acrescentou o presidente.

continua após publicidade

A antecipação na meta de neutralidade do carbono de 2060 para 2050, anunciada em abril, também foi lembrada durante o discurso. "Os recursos humanos e financeiros, destinados ao fortalecimento dos órgãos ambientais, foram dobrados, com vistas a zerar o desmatamento ilegal", completou o presidente.

Em meio à pressão do Planalto sobre o Supremo Tribunal Federal (STF) para consolidar a tese do marco temporal, o que prejudicaria a política indígena no Brasil, Bolsonaro ainda afirmou na ONU que "600.000 índios vivem em liberdade e cada vez mais desejam utilizar suas terras para a agricultura e outras atividades". Não houve, contudo, citação direta ao marco temporal, cujo julgamento está suspenso na Suprema Corte.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Política

    Deixe seu comentário sobre: "Mesmo sob índices negativos, Bolsonaro cobra países por engajamento ambiental"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!