O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que irá propor uma unidade do progressismo democrático pelo mundo como forma para impedir o ressurgimento do fascismo. Dentre os líderes mundiais, o chefe do Executivo disse que irá conversar com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sobre a ascensão da extrema-direita no mundo. Ao fazer um paralelo entre os ex-presidentes norte-americano Donald Trump e brasileiro Jair Bolsonaro, Lula disse que é preciso exigir que as "forças democráticas se manifestem, independente do partido".
"A extrema-direita existe hoje no mundo todo", pontuou o petista. "Aqui no Brasil nós ganhamos as eleições, e agora precisamos derrotar essa narrativa fascista", disse, em entrevista à GloboNews nesta quarta-feira (18). A viagem de Lula aos Estados Unidos está marcada para 10 de fevereiro.
Conforme faz um paralelo no Brasil, o petista pontua que o Partido Democrata, de Biden, enfrenta dificuldades de governar. A situação assemelha-se ao cenário que o presidente brasileiro irá enfrentar no Congresso, que apresenta grande peso conservador. "É preciso que os democratas digam o que vão fazer para vencer as eleições nos Estados Unidos." "Não podemos permitir que volte à normalidade que Trump instituiu", afirmou.
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