O presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou, nesta quinta-feira, 23, Leonardo Magalhães para o cargo de defensor público-geral federal da Defensoria Pública da União (DPU). A indicação ocorre após o governo ter sido derrotado no Senado com a rejeição de Igor Roque para o comando do órgão.
"Mineiro, Magalhães é defensor federal há 15 anos, com atuação em diversas áreas, entre elas a de defensor público interamericano junto à Comissão e à Corte Interamericana de Direitos Humanos", diz nota divulgada.
No final de outubro, a Casa chefiada por Rodrigo Pacheco (PSD-MG) rejeitou a indicação de Lula para chefiar a DPU. Foram 35 votos favoráveis à indicação de Igor Roque e 38 votos contrários. Com isso, a indicação foi arquivada.
Até o fim de 2022, a DPU era comandada por Daniel Macedo, que chegou a ser indicado pelo então presidente Jair Bolsonaro para mais dois anos à frente do órgão. Ao tomar posse, porém, Lula desfez a indicação e decidiu enviar uma nova sugestão para o posto. Macedo era visto no Palácio do Planalto como bolsonarista e por isso teve seu nome retirado pelo governo.
Em café da manhã com jornalistas no início de novembro, o chefe do Executivo fez mea-culpa pela rejeição no Senado. "O fato de eles não terem aprovado o Igor para a Defensoria Pública, possivelmente eu tenho culpa porque estava hospitalizado, não pude conversar com ninguém a respeito dele, não pude sequer avaliar se ele fosse ser votado ou não", declarou na época.
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