O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta manhã, que pretende iniciar uma "guerra" e focar em ações de combate à violência contra a mulher. As falas ocorrem em meio às críticas ao presidente que, nesta semana, foi acusado de relativizar agressões cometidas por torcedores do próprio time, o Corinthians.
"Tem aumentado muito a violência, a violência contra a mulher é muito grande. E nós vamos fazer uma guerra. Vamos fazer uma guerra", disse Lula durante conferência do partido em São Bernardo do Campo. O presidente disse que aprendeu com a mãe que não é correto que um homem agrida uma mulher. "Ao invés de levantar a mão para bater uma mulher, bate na sua própria cara."
Lula não disse de forma mais aprofundada como pretende enfrentar a violência contra as mulheres. Afirmou que a qualificação profissional é uma saída, para reduzir a dependência econômica que muitas mulheres têm de maridos abusivos.
Com a fala, Lula tentou corrigir a rota após afirmações sobre o tema feitas há poucos dias. Na última terça-feira (16), durante discurso feito em uma reunião com ministros e empresários do setor alimentício, o presidente citou um estudo sobre o maior número de casos de violência doméstica depois de jogos de futebol. "Se o cara é corintiano, tudo bem. Mas eu não fico nervoso quando perco, eu lamento profundamente", disse o petista na ocasião.
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